1
Procura de um bem verdadeiro comunicável e , rejeitado todos os outros, fosse capaz de afetar a alma.
/------ algo que quando descoberto e adquirido gere gozo de contínua e suprema FELICIDADE
experiência que acontece em vida : ordinária, vã e fútil
3 pensar em um novo mode de proceder sem mudar a ordem e a conduta ordinária da vida = sem resultado
Coisas estimadas pelos homens *SABER * RIQUEZA * HONRAS E PRAZERES DOS SENTIDOS
_____________________________________________________
Distraem a mente de tal modo que pouco pode cogitar outra coisa
4
Volúpia --nos tregamos -- impede de pensar em outra coisa --- pós-fruição --- tristeza = mente embotada
5
riquezas e honras :
-- ao contrário dos prazeres sensuais não são acompanhados de arrependimento
--- maior contetamento quanto mais as aumenta e mais somos levados a aumentá-la
honras : se dirigidas a agradecer os homens 'eespúria. buscar vulgarmente o que os homens procuram
6
busca de um bem imutável
pergunta
sobre o que é mais útil : continuar na vida ordináriua OU deixar a
vida e valores antigos por um outro propósito incerto? ( a questão não é
se há bum imutável mas se é possível alcançá-lo)
7
decisão: ao largar vida ordinária poderia deixar males incertos por um bem certo
valores do vulgo: não trazem remédios e ruim no geral.
9 todos
os males provinham do fato de toda felicidade ou infelicidade residirem
numa só coisa: na qualidade do objeto ao qual nos prendemos por AMOR
nunca surgem disputas pelas coisas que não se ama, nem tristeza se elas se perdem ( não há perturbação da alma)
DISPUTA- amamos coisas perecíveis ou que podem perecer ( riqueza , honra, etc)
10 - amor das coisas eternas e infinitas : nutre a alma de puro gozo , isento de qualquer tristeza.
embora
se veja com clareza do espíritio que coisas eternas e infinitas trazem a
felicidade, não se consegue se livrar da sensualidade ,avareza, etc.
O conhecimento só é eficaz porque amamos o que de fato conhecemos ( nota do tradutor p.9)
11
riqueza, amor das glórias , honras ---males se procurados por si
/-----como meios : são moderados e podem ajudar a encontrar o fim
12
bom e mau só podem ser enunciados de forma relativa ---diversos pontos de vista de uma mesma coisa podem ser ditas boas ou más
perfeito e imperfeito -- relativo também --modo pode ser perfeito ou imperfeito de forma absoluta na natureza , pois :
Tudo o que acontece é segundo uma ordem eterna e segundo leis imutáveis da natureza
/---homem
não alcança tal ordem, mas concebe uma Natureza muito superior a sua;
homem procura meios que conduzem a essa Perfeição
meio para alcançar a perfeição : bem verdadeiro
sumo bem: gozar, se possível com outros indivíduos dessa natureza superior
natureza superior = conhecimento da união da mente com a natureza inteira
supremo bem é compreender a unidade totalidade das coisas
14
fim de spinoza: adquirir essa natureza superior e se esforçar para que além dele outros muitos pensem e desejem como ele
Natureza : todo , uno-deus
entender
para realziar o supremo bem do homem - aquisisção daquela natureza
superior- conhecimento todo -uno e o amor que a acompanha
Após formar a sociedade com o maior número possível de pessoas e chegue fácil e seguramente a esse objeto
15
filosofia moral, medicina, educação - meios que facilitam a chegar ao objetivo
16-é
necessário pensar o modo corrigir a inteligência e purificá-la para que
possa compreender as copisas sem erro, perfeitamente
dirigir as ciências a um só fim= alcançar a suma perfeição humana
inútil nas ciências tudo aquilo que nbelas não contribui para esse fim
todos os nosso pensamentos , ações devem tender a esse fim ( suma perfeição human)
17- mas concomitante a isto é preciso viver---regras de vida para auxiliar a alcançar esse fim
I-falar ao alcance do povo e, e agir conforme o povo senão nos atrapalhar a atingir nossso fim
II- gozar os prazeres apenas na medida suficiente para a manutenç~ao da saúde
III_Querer
dinheiro na medida para as necessidades da vida , conservação da
saúde e para conformar-nos com o costume da cidade que não se oponham ao
nosso objetivo
18-como reformar a inteligência? e como compreeender as coisas de modo necessário para alcançar seu fim (sumo bem humano)
primeiro
passo : descrever o modo como percebemos as coisas ingenuamente até
então e utilizamos para afirmar ou negar alguma coisa
MAs pq
descrever isso ?-------------para escolher o melhor meio e começar a
conhecer minhas e minha natureza , que se deseja levar a perfeição
19-modos de percepção
I
-percepção pelo ouvir ou por algum outro sinal que se designa
convencionalmente---ex: ouvir dizer sobre a data do meu nascimento ( sei
pelo ouvir dizer)
II-percepção pela experiência vaga---*experiência não determinada pela inteligência
* um fato
ocorrido de certo modo em que não há nenhuma experiência que lhe opõe (
firme e permanente)
Ex: sei que hei de morrer, porque
experienciei meus semlhantes morrerem; ex2: óleo alimenta a chama; água
apaga a chama ( coisas do uso da vida cotidiana
III-percepção
em que a essência de uma coisa se conclui da outra , mas
inadequadamente. quando de um efeito deduzimos sua causa , ou se conclui
o particular do universal
ex:entende-se a natureza da
vista ( de longe objetos grandes parecem menores--disso se conclui que o
sol é maior do que parece.---não enetende de modo absoluto; conclusões
abstratas e não pela essência.
verdadeiro conhecimento diferente de abstração
abstração:
algo só é conhecido parcialmente em razão de ter sido , separado ou
abstraído do saber total ( nomes advindos de abstração velam a unidade
do ser)
IV-percepção em que uma coisa é percebida só
pela sua essência ou pelo conhecimento de sua causa apróxima =
conhecimento imediato
22 perceber só pela essência a coisa---quando conheço pela essência uma coisa conheço qualquer coisa.
Ex: 2,4,3,6
. comerciantes se utilizam intuivamente da proposição ( inconsciente)
.Matemática se utiliza da demonstração da décima nona proposição do livro de euclides ( tem ciência)
25) Escolher o melhor modo de percepção - enumerar meios necessários para atingir o fim: (união da mente com a natureza inteira)
I-
conhecer exatamente nossa natureza que desejamos levar à perfeição e ,
igualmente, conhecer a natureza das coisas tanto quanto for
necessário;
II- para que corretamente se possa saber quais as diferenças, as concordância e as oposições das coisas;
III-compreender de modo justo o que pode e o que não pode admitir.
IV-
afim de confrontar isto com a natureza e a força do homem. Destas
condições facilmente surgirá a suma perfeição à qual o homem pod echegar
26) Avaliação dos modos de percepção
I) ouvi dizer---coisas incertas, não chega a essência
o " conhecimento da coisa singular só pode ser conhecida pela essência da coisa"
27
experiência vaga---apenas percebe das coisas naturais os seus acidentes.
28
percepção
de uma essência pela outra--dá ideia da coisa coisa sem perigo de erro,
porém por si, não será um meio para adquirir a perfeição
Separada da dedução a partir da ideia do ser perfeito. ( matemática)--certa ma sincompleta
29
quarto modo--essência adequada da coisa------melhor modo de percepção-conhecimento
30
indicações do caminho e o método pelos quais conheçamos as coisas que temos necessidade de conhecer
não
é uma investigação sem fim---método acerca da verdade não precisa ser
inquirido sobre outro método para garantir ser verdadeiro ( método do
método) --ad infinitum
31
analogia =
instrumentos materiais--martelo--- para criar um martelo se utiliza
instrumentos mais rústicos para fazer mais refinados---homens com
instrumentos inatos fabricaram objetos mais fáceis e a partir desse
fizeram + elaborados = intelecto---}força nativa ---}faz instrumentos
intelectuais e por meio deles adquire forças para outras obras
intelectuais e instrumentos---}progressão até o cume da sabedoria
método =instrumento=produto do intelecto
é
preciso entender -- o método d einvestigar a verdade E instrumentos
inatos do intelecto para fazer outros instrumentos e ir adiante (
progredir)
33
ideia(verdadeira-ideia do círculo)≠ideado( círculo)
formal- por si ;essência real; coisa;
objetivo---conceitual na ideia; ideia da ideia;
essência formal pode ser objeto da essência objetiva e assim ad infinitum{---essência formal {---/ideia/---}essência objetiva--}ideia conceitual
Ex: Pedro---}ideia de pedro ( essencia formal)---} ideia da ideia de Pedro ( essência objetiva) ;etc
"Para saber que sei, devo antes saber" parágrafo 34
precedência do saber sobre o saber do saber
35 certeza = essência objetiva = o modo como sentimos a essência formal
p/ certeza da verdade basta ter uma ideia verdadeira
certeza da verdade --- não é necessário saber
que sabe para saber; basta ter a essência objetiva das coisas ( as
ideias)--suprime as dúvidas
--não é preciso procurar o sinal de verdade para depois procurar as ideias ( dúvida cartesiana)
ter a ideia ( essência objetiva) é procurar a devida ordem das mesmas
método : não é desenvolvimenteo das ideia; é colocar as ideias na ordem devida
nota
39: Descartes para buscar a dúvida ( sinal de verdade) para a certeza é
preciso pressupor ideias confusas já instaladas. Pode-se evitar isso
cooncatenando apenas as ideias claras e distintas.
37
Método
Método não é o próprio raciocinar para inteligir as causas da coisa
-
--- método não é o inteligir as causas da coisa
-
---
método é o inteligir o que é a ideia verdadeira , distinguindo-a das
outras percepções e investigando a natureza delas-- * separado do joio
do trigo
*conhecer a potência do nosso inteligir
* fazer com que a mente não se canse no inútil
38
Método
--conhecimento reflexivo--ideia da ideia--não existe ideia sem ideia
prévia--logo--não existirá método sem antes uma ideia ---bom método:
aquele que mostre como a mente deve se dirigir conforme uma ideia
verdadeira já existente.
39 ideia embora diversa corresponde a representação de um objeto ( essẽncia formal)
mente = conjunto de ideias
maior númeor de ideias -- + perfeito conhecimento
conhecimento reflexivo da ideia do ser perfeitíssio melhor--melhor que outras ideias
método perfeito--como a mente deve ser dirigida
pela norma da ideia existente do ser perfeitíssimo DEVE existir em nós
como instruemnto inato---uma ideia verdadeira----------------------
parte do método---- ao qual compreende ao mesmo
tempo a diferença dessa percepção das outras ------- pode assim criar
outros instrumentos para inteligir com maior facilidade
--todo método : faz a mente entender melhor a
si ao compreender a natureza---quanto mais conhece mais a mente
intelige---dirigir por regras a si mesmo; mais fácil abstém-se de coisas
inúteis
41 "ideia se apresenta objetivament do mesmo
modo que se apresenta realmente seu ideado"--relacionados e ordenados
hierarquicamente
ex:
coisa real na natureza e essência objetiva corresponde exatamente sem
comunicação com outras--nada saberíamos dela MAs coisas com comunicação
com o resto, sua essência objetiva teria comunicação
OU SEJA
a ideia objetiva seria deduzida de outra ideia e essa de outro até prosseguir e associar com outros
42
ideia deve convir inteiramente com sua essẽncia formal
Para
que nossa mente relate perfeitamente a imagem da natureza , deve
produzir todas suas ideias a partir daquela que representa a origem e a
fonte de toda a natureza.
comunicar com outra coisa = é ser produzido por elas ou produzí-las
43 Reiteração
método pressupõe ideia verdadeira
posto
mostrada raciocinante e se foi necessário raciocinar sinal que não é
evidente por si E pode-se perguntar se se foi raciocinado, foi
raciocinado bem---necessário se não ciclo ad infinitum do método como
verdadeiro ( méto do método do metodo, etc)
44)
partindo da ideia existente outras viriam comunicados a essa
verdade revela a si mesma e todos
49)
resumo
primeiro lugar- o fim para a qual procuramos dirigir todos os nossos pensamento
segundo lugar --qual a melhor percepção que nos auxilia a alcançar a perfeição
terceiro
lugar -- o primeiro caminho que a mente deve insistir para bem começar:
continuar conforme a norma da ideia verdadeira a investigar conforme
leis certas.
resumo
método deve fornecer:
1)distinguir as verdadeiras ideias vs outra percepções; coibir a mente das outas percepções que não a ideia
2)dar regras para que percebamos conforme as regras derivados da ideia verdade
3) estabelecer uam ordem afim de não perder tempo com inutilidade
4) método perfeitíssmo -quando tivermos a ideia de ser perfeitíssmo
50)
explicitação -primeira parte do método- separar
/distinguir outras percepções da ideia verdadeira; coibir a mente de
outras fictícias percepções, falsas ideias.
ideia fictíca
52)percepção d euma coisa considerada como existente ou somente da essẽncia
percepção das coisas---fingir existência da coisa é supor inteligí-las
ex: finge que pedro, a quem conhece, vai para
casa me visitar---sobre o que versa essa ideia?-----R-coisas possíveis
mas não necessários ou impossíveis
53) coisa impossível---aquela de natureza contraditória com existência
coisa necessária ---natureza é contraditória com a não-existência
cois apossível--aquela que por natureza não é
contraditória com a existência ou não existência MAS a necessidad eou
impossibilidade de existir depende das causa ignoradas por nós, enquanto
fingimos sua existência----] se conhecêssemos as causas nada podríamos
fingir também sobre eles
Ex: se sei que existo ; não posso fingir que exista ou não exista.
Quanto mais geral ( genérico) acerca da
existência de algo, mais confusamente ela é concebida e mais fácil pode
ser atribuída a qualquer coisa
Ex: conceber existência Adão somente pela existência geal é o mesmo que dizer que a essência de adão é um ser ( pouco define).
Quanto mais particular se concebe, mais claramente entendido , mais difícl atribuir outra coisa que não a própria.
fingir -sentido vulgar - " quando se entende que a coisa não s ecomportar como a fingimos"
fingir só enquanto não impossível ou não há necessidade
57----} suposição das questões impossíveis ( escolástica)
suposição ≠ fingir
suposição -abstração para algum fim/ raciocínio deriva verdadeiro--proposta para asserções
suposições impossíveis ---ex1: supor que a que arde agora não arde
ex2: Vela arde em algum espaço imaginário onde não há corpo algum
ex1: apenas quer mostrar que vela com chama ou sem chama ainda é uma vela
ex2: abstração- vela se não houvesse corpo subjacente seria imutável
58--ficcões que versam sozinhos ou juntamente com alguma atualidade ou existência
menos intelige, mas percebe mais = mais poder d efingir
mais intelige, mas diminui potencia de fingir
- conhece a natureza , mais finge
Ex: árvore que fala (ficção relembro o que há no cerébro ou imaginação; drigindo de modo confuso tudo ao mesmo tempo)
590 falsidade : achar que a ficção que termina a própria ficção 9
como se de reptente parasse de fingir)------e inteligência que termina
ficção
Negar ou admitir que podemos compreender algo
uma vez assentido no fingimento não pode fingir do outro modo ------} falso
61)verdadeiro-deduz o que lhe é consequente avança com êxito, sem nenhuma interrupção
62) perceber clara e distintamente não haverá ficção
63) se a primeira ideia não for ficção e se se deduzir a partir dela as outras-----} atendência por ficções sumirá aos poucos
ficção sempre confusa
confusão--- provém
da mente que conhece apenas parcialmente uma coisa que é todo ou se
compõe de muitos elementos e em diferenciar o conhecido do desconhecido
ficção- se aplica ao mesmo tempo e sem diferenciar a multiplicidade de lelementos contidos em cada coisa
se ideia é de uam cois aperfeitamente simples--- é clara e distinta---conhecimento total----não-parcial
64) coisas compostas de elementos múltiplos se dividir, pelo pensmaento em partes mais simples, toda a confusão sumirá.
terceira ficção---não é simples ---compõe-se de diversas ideias confusas
simples-clara e distinta
ideias compostas podem ser verdadeira se ao serem decompostas forem encontradas ideias simples
ideia simples= verdadeira= clara e distinta
65) ficção ≠ ideia verdadeira
1) coisa concebida e sua existência -- for em si verdade eterna-- impossível ficção
se
a existẽncia da coisa concebida não for uma verdade eterna ---
relacionar cuidadosamente a existência com a essência---atendendo a
ordem da natureza --pode vir a ser ficção
2 segunda forma de ficção ---aplicação sem assentimento da mente as ideias confusas de diversas ações na natureza
3 ) coisa simples- só pode se objeto da intelecção , não da ficção
66)
Ideia falsa
nenhuma diferença com a ficção--- a não ser--- ideia falsa é sem assentimento----quase um sonho
ideia falsa--- "refere-se a existência d euma coisa cuja essência se conhece ou a uma essência tal como a ficção"
67) correção da idei falsa igual e a da ficção : natureza da coisa conhecida implica a existência necessária ( verdade eterna)
MAS
Se a necessidade ou possibilidade de existir depende de causas externas- então é falsa ou ficção ( corrigir como a ficção)
68)
-essências e ações - percepções confusas de coisas existerntes na natureza
69) - Pensamento verdadeiro se distingur do falso não apenas pela denominação extrínseca ( existência material), mas intrínseca
ex: operário concebe um artefato que nunca existiu,existe ou existirá, mas é verdadeiro no seu pensamento.
ex2:
frase :" pedro existe" só é verdadeira relativamente se a pessoa que
enuncia sabe que pedro existe.---falso quem enuncia não sabe se pedro
realmente existe.
70) Há algo de real nas ideias , pela qual as ideias verdadeiras se distinguem das falsas.
norma da verdade e pensamento conforme essa norma
pensamento verdadeiro----não é conhecer as coisas pela causa primeira
-----pois implica objetivamente a essência de qualquer princípio que
não tem causa e se conhece por si e em si (ideia de Deus)
71)Forma
do pensamento verdadeiro deve residir no próprio pensamento sem relação
com outros pensamento; deve depender da potência da natureza e do
próprio entendimento, não reconhecendo nehum objeto como causa.
Se
entendimento percebe um ser que nunca tenha existido e de tal
pensamento deduzir outras, todos esses pensamentos serão verdadeiros,
sem receberem determinações de nehum objeto exterior, dependerão apenas
da potência e natureza do entendimentonão reconhecendo nehuma objeto
como causa
72) ideias afirmadas contidas no conceito que lhe corresponde e não extrapola o conceito
conceito se restringe as ideias que formaram
73) ideia mutiladas trincadas--- *afirmativa de alguma coisa que não esteja no conceito que delas formamos ( ser pensante =deus)
*surgem porque somos parte de um ser pensante (humano) e não todo, cujo
os pensamentos uns nas totalidades outras apenas nas partes constituem
nossa mente.
74) confusão:imaginação e entendimento: coisas da imaginação que estão no entendimento
75) confusão da natureza e coisas abstratas ( ouvir dizer experiência /experiência vaga)
* proceder menos abstrato e a partir dos elementos primeiros ( fonte e origem da natureza)
* o que concebe no objeto verdadeiro não se aplica a outro
76) conhecimento da natureza diferente da abstração
conhecimento da natureza:
único ,infinito todo o ser---
suposição :se tal ser não existisse não poderia ser produzido É se a
natureza fosse finita a mente poderia abarcar tudo--falso
abstrações---universais---compreensão mais lata do que é realmente possível na natureza
77)
Ideia Duvidosa--não há na alma dúvida alguma vinda da própria coisa de que se duvida;
78) A dúvida virá por via de outra ideia que não é clara e distinto por concluir algo certo
79) Dúvida cartesiana causada pelo deus falaz-- a não ser que tenha
uma ideia clara e distinta de Deus não há nada que indique tal hipótese
se chegamos ao conhecimento de deus ainda que não saibamos se existe
tal ser enganador, este reconhecimento será suficiente para remover toda
dúvida que possamos ter acerca das ideias claras e distintas
80) Observação sobre a memória
Dúvida procede do estudo
desordenado das coisas se temos uma ideia verdadeira e dela deduzimos as
demais , todas elas serão claras e distintas.
81) Memória--se fortalece com o concurso do entendimento também sem ajuda do entendimento
Primeiro caso : Quanto mais inteligível algo se retém , quanto menos inteligível mais felicidade se esquece
82)
Segundo caso : memória também se fortalece sem o concurso do entendimento ---força da imaginação sobre coisa corporal singular.
Imaginação: afetada apenas por objetos singulares
afetada apenas pelos corpos
Memória como não fortalecida apenas pelo entendimento é algo diverso do entendimento
o entendimento não tem memória em si
83) memória --> sensação das impressões do cérebro, acompanhada do pensamento de duração determinada da sensação;
duração da sensação diferente pensamento da da mesma sensação ( memória)
84) Ficções, ideias falsas e outras ---> origem na imaginação :
* Sensações, fortuitas, isolados
* Oriundo de causas exteriores
Imaginação - algo de vago e que nela a alma se mantem passiva diversa do entendimento
85) ideia verdadeira- simples ou composta de ideias simples
* mostra como e porque algo existe ou se fez,
* conceito ( efeitos obejtivos) na alma correspondem com a realidade do objeto ( formalidade)
86)
Alma - função passiva em relação a imaginação
88) palavras ( cautela com elas) - parte da imaginação - por isso podem causar muitos e grandes erros.
89) palavras se forma arbitrariamente e segundo a compreensão do vulgo ---vem da imaginação não do entendimento
Palavras negativas -
"
afirmamos e negamos muitas coisas porque a natureza das palavras se
conforma com a qfirmação ou negação, mas não a natureza das coisas;
90)
perversão: julgar o mais facilmente imaginável como o mais claro ao intelecto
91)
Segunda parte do método----mostrar objetivo do método/método de o atingir
"
objetivo do método: ter as ideias claras e distintas; que dizer, ideias
provindas da pura mente , e não de fortuitamente dos movimentos dos
corpos."
reduzir todas ideias a uma
concatenar
e ordenar de tal forma que a nossa mente reproduza objetivamente (
conceitualmente) a estrutura formal ( real) da natureza na totalidade e
nas suas partes.
92) para haver ideias claras e distintas
* O objeto deve se conceber pela sua essência apenas, ou pela sua causa próxima
* objeto existe em si -- cuasa de si mesmo - entender-se pela sua essência
SE
não existe por si , mas postula uma causa para exisitir, deve ser compreendida pela causa próxima.
conhecer um efeito = conhecer mias perfeitamente a causa
93) * proibido partir de abstrações
* diferenciar o que existe apenas no entendimento e o que existe na realidade
*melhor conclusão : deve-se tirar de alguma essẽncia particular afirmativa ou de uma definição legítima ---pq?
pq
os axiomas universais não descem aos singulares , pois se referem a uma
infinidade de coisa não distinguindo um singular do outro.
94) via correta de pesquisa---a partir de uma definição dada
segunda parte do método--
conhecimento das condições de ideias claras e distintas e o meio de as encontrar = uma boa definição
condições para uma boa definição.
95)
definição perfeita : deve explicitar a essência
última da coisa , e não se usar de locais próprios ( propriedades) em
vez da essência.
Não se entende a propriedade da coisa sem sua essência
ignorar essência = perverter concantenação do entendimento
96) regras para uma boa definição:
I) se referente a coisa criada---definição deve compreender a causa próxima
II)
- o conceito da coisa ( definição) deve ser tal que de todoas as suas
propriedades ( considerada a coisa isolada, e não em conjunto com
outras) se possam dela inferir
toda definição deve ser
afirmativa ( afirmação intelectual) difernete de afirmação verbal ( o
modo como fala verbalmente pode ser um negativo, mas intelecutalmente to
da substância é verdadeira
97)
regra de definição para uma coisa incriada
I) exclui toda causa; objeto explica-se a partir de si mesmo
II) Após dada a definição ao objeto n]ao se duvida de sua existência ( será que ele existe)
III) relativo ao espírito : não se exprime por abstrações
IV) Da definição se conclua todas as propriedades
98) Essẽncia particular afirmativa -- melhor, pois mais distinta, mais clara, logo mais definível
Exortação dos estudos das essência sparticulares
99) Ordem-- para que todas percepções se ordenem e unifiquem é preciso investigar SE Existe
UM
SER QUE SEJA CAUSA DE TODAS AS COISAS, a fim de que sua essência
objetiva seja, por sua vez, a causa de todas as nossas
ideias-----------> Se assim nossa mente produzirá perfeitamente a
Natureza pois possuirá ordem, essência e união.
100)Série de causas e seres reais -- não as singulares mutáveis MAS fixas eternas
singulares
mutáveis---impossível de alcançar--- debilidade humana--circunstâncias
inúmeras---podendo ser causas variadas da existência ou não no hic et nunc
101) coisas singulares---circunstâncias ( denominação extrínseca)
mutáveis singulares dependem dos imutáveis --sem eles não se pode conceber, nem os singulares
104)Mente ao aplicar pensamento e deduzir na ordem correta o que
se tem de deduzir e sai falso descobrirá falsidade da ideia que partiu .
Se partir da ideia/definição prosseguirá com êxito deduzindo.
105) Para investigar a primeira de todas as coisas é preciso um fundamento para dirigir nosso pensamento
fundamento :conhecimento do que constitui a forma da verdade----conhecimento do entendimento ( propriedades e forças)
106) Pensmaento forma as ideias verdadeiras
Quais as propriedades, forças e potência do pensamento
MAS se o método consiste em compreender as
forças do intelecto é preciso ter que dezui clara e distintamente a
definição de pensamento e de entendimento
107) Definição do entendimento --- deve ser clara
por si mesma ou nada podemos compreender---mas não é clara por si---
definição do entendimento, embora não clara deve revelar-se por si mesmo
SE atendermos suas propriedades que compreendemos clara e
distintamente-------108) propriedades do intelecto
I- Implica certeza -- save que as coisas são formalmente como nele estão contidas objetivamente ( conceitual)
II- forma certas ideias a partir de outra
III- Ideias formadas absolutamente pelo entendimento exprimem infinidades, mas ideias determinadas formadas a partir de outras
iv) forma ideias positivas , antes de negativo
V) Percebe as coisas, não tanto sob o aspecto da duração como sob um certo aspecto de eternidade e número infinito
não atende ao número nem a duração
duração e número ---imaginação
VI--
ideias claras e distintas ---formadas da necessidade da natureza----
aparentemente dependem de nossa vontade--- mas em verdade surgem por
vezes contra nossa vontade
VII- ideias das coisas que o entendimento forma a partir de outras, pode a mente determinar de muitos modos
VIII- Ideia será tanto mais perfeita quanto maior for a perfeição de um objeto expresso por ela
109) Pensamento --amor, alegria, etc
* não vem ao acaso da discussão
* não se pode perceber sem o entendimento
* sem percepção, tudo é eliminado
110) - ideias falsas fictícias - nada nos podem ensinar sobre a essência do pensamento
falsas ideias--fruto da deficiência do conhecimento considerado como tal.
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