segunda-feira, 3 de junho de 2013

fundamentação da metafísica dos costumes-2011/2012

PRIMEIRA SECÇÃO

transição do conhecimento moral da razão vulgar para o conhecimento filosófico

bom sem limitação = boa vontade

qualidades do temperamento( coragem, constância, decisão), talentos do espírito ( discernimento ,argúcia do espírito) , dons da fortuna ( riqueza , honra, saúde, bens da sorte) --------> são boas e desejáveis MAS podem se tornar más e prejudiciais.

Boa vontade - não é boa pelo que realiza ( fim) mas pelo querer em si mesmo ( pela intenção)

logo, boa vontade  ≠ utilidade
*
Razão  ≠ não leva necessariamente a conservação, bem-estar ou felicidade ( instinto lidad melho com isso que a razão)

razão =>verdadeiro contentamento

alguns adquirem misologia => ódio a razão -> razão gera mais fadiga que felicidade.

razão : faculdade que exerce influência sobre a vontade
/----> faculdade prática

razão produz uma vontade boa em si mesma

razão = boa vontade= condição para felicidade ≠ felicidade

*
DEVER: contem em si o conceito de boa vontade.
 /
/----> a necessidade de cumprir uma ação por respeito a lei

"BOA VONTADE È A VONTADE DE AGIR POR DEVER" ( George pascal/comentador)

*
AÇÃO/AGIR:
      /         /    /---->INCLINAÇÃO: por tendências egoístas
    /         /---- CONFORME O DEVER: ação interessada (egoísta) embora coincida com o que                  a razão prescreveria ( ex:vende a preço justo , mas pormedo de perder a clientela)
 /
/---> POR DEVER: ação desinteressada ( ex:a vida é uma merda e ainda assim não se suicida porque assim manda a razão)

*
FELICIDADE ---> relevante
/---> sem felicidade o homem é tentado a transgredir  deveres


ideia de FELICIDADE --> soma de todas as inclinações.
 /           /-------> Pessoal (se varia de pessoa para pessoa não é universal)  
/
-------> Incerta ( se felicidade se remete as inclinações e estas mudam ou podem entrar em conflito, a  felicidade  não é uma base sólida para fundar a moral)


*
Escrituras ( bíblia)---> amar ao próximo = inclinação ( não pode ser ordenado , pois amar não é universal mas é patológico)

bem-fazer por dever- amor prático - ordenado pela razão

*
2 proposição - ação por dever não tem seu valor no propósito que quer atingir mas na máxima que a determina

não depende da realidade do objeto mas somente do princípio do querer

princípio do querer= princípio da vonade - abstrai os fins - a priori ( independe da experiência)
*
3 proposição--> dever é a necessidade por respeito a lei.


RESPEITO---"sentimento" sem influências externas nem dos sentidos
        /     /   /-----> não é uma atividade da vontade ( inclinação , ma sum efeito da vontade boa
       /     /---> objeto do respeito---> lei
      /                                           /-----> princípio moral, nunca os efeitos da lei ( ganhos )
    /--> a determinação imediata da vontade pela lei e a consciência desta determinação, efeito da lei.
*

BOA VONTADE determina

--> máxima ( subjetiva)

--> lei (objetiva): princípio prático a todos os seres racionais se razão fosse inteiramente senhora de seus desejos).


Uma lei sem fins= incondicionada -> pode se tornar uma lei universal da vontade

Se a vontade é boa se quer que minha máxima se torne universal.

*

Promessa : posso não cumprir?
 / /--->não cumprir = ser esperto= inclinação egoísta
/---> cumprir ( por temor das consequências) conforme ao dever

Resposta: "essa máxima que sigo pode valer universalmente?"--> ação por dever

Dever = puro respeito pela lei prática.

*
Razão vulgar = acesso aos príncipios
/-> por meio de um dialética natural pode se opor a leis do dever ( argumentos falaciosos para validar uma ação por inclinação). pode sair do comum e levar a especulação.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SEGUNDA SECÇÃO

TRANSIÇÃO DA FILOSOFIA MORAL POPULAR


DEVER E MORAL - longe do tratamento empírico

Não se pode fiar 100% num exemplo .O agir tem que ser puramente pelo dever.

MAS 

há a tese de LA ROCHEFOUCAULD- tudo movido pelo impulso do egoísmo ou amor próprio- não se pode provar o contrário
Nunca se pode saber ou penetrar os motivos completos de nossos atos para descartar tal hipótese


RESPOSTA KANTIANA: A questão não é a experiência ( que o correu) mas o que a razão por si mesma e independente de todos os fenômenos ORDENA o que deve acontecer. EX.: AMIZADE LEAL- mesmo que não existiu  amigo leal no mundo - desinteressadamente- não impede que assim tentemos ser. ideal vs real.

*
lei moral- vale para todos os seres racionais , não só os homens.

NADA PIOR A MORALIDADE QUE USAR EXEMPLOS---> cada exemplo deve ser julgado pelo princípio de moralidade para saber se é digno de modelo. MAS de um exemplo não se pode extrair um conceito moral supremo.

*

mesmo o EVANGELHO é preciso ser comparado com nosso ideal de perfeição moral.


pura filosofia prática/metafísica dos costumes( é a priori apenas)  ≠ moral aplicada ( a posteriori)

conceitos morais -> todos  a priori na razão e  ≠ da antropologia

*

DESCRIÇÃO DA FACULDADE PRÁTICA DA RAZÃO


-----> NATUREZA: age segundos as lei ( coisas naturais seguem suas leis ex: gravidade)

-----> HOMEM ( SER RACIONAL): age segundo a representação das leis. 
                                                     /---->tem vontade que se pode divergir da lei( ex: seguir suas inclinacões). pode escolher não seguir a lei moral.


 DERIVAR ações da lei mediante a razão. 
/--->razão prática

Se a razão, infalivelmente, define a Vontade as ações de tal ser e as mesmas são conhecidas como necessárias, então são também subjetivamente necessárias ( sem inclinações), e há coincidência entre o que é bom e o que dita a razão como necessária.

MAS

se a razão não determina suficientemente a vontade, está ainda submetida a condições subjetivas ( móbiles, inclinações) que não coincide com objetivos, embora reconhecidos como necessários pelo sujeito. ( que é o que acontece na realidade)
 /
/------nesse caso há obrigação ( leis objetivas em relação a uma vontade não completamente boa).

Um princípio objetivo, enquanto obrigante para uma vontade, chama-se um MANDAMENTO (da razão)
 /
/----> e a fórmula do mandamento se chama IMPERATIVO ( expressão da relação entre a lei objetiva e vontade subjetiva imperfeita do ser racional)

     Verbo dever
*

VONTADE PERFEITAMENTE BOA => submetida as leis morais , mas não obrigada

               =

VONTADE DIVINA OU SANTA=> querer = lei ( não há dever)


*

IMPERATIVO-------------------> HIPOTÉTICO  ( visam ações como meio para alcançar algo)
        /-------------------------------->CATEGÓRICO ( sem fins, desinteressada, objetivamente desnecessária por si mesmo)



todo imperativo é bom sÒ que : bom como meio ( hipotético) ou bom em si  
                                                                                                                       e por si ( categórico)

Imperativo hipotético: ação é boa visando intenção possível . Se quer  A faça B( princípio problemático) ou real ( princípio assertórico)


Imperativo categórico : apodítico

Imperativo hipotético: 

----técnico ( regras de habilidade/ destreza) Ex: médico cura/ envenenador mata: igual valor se chegam aonde querem

----pragmático( regras de prudência) conselhos, comandos subjetivos, destreza em alcançar maior bem estar.



Imperativo de prudência ( pragmático)
                                                                             
Imperativo de destreza ( técnico)



O imperativo extrai o conceitos das ações necessárias para este fim do conceito do querer deste fim.

EX: felicidade não depende de princípios a priori, mas do querer


p.56 Imperativo d eprudência não pode ordenar de modo objetivo e necessário ( conselhos são circunstanciais)



p.56 "FELICIDADE NÃO é ideal da razão, mas da imaginação" 



p. 57.: Imperativo categórico = imperativo de moralidade

Imperativo : caráter que  assume de lei prática.
diferende de outros princípios que podemos mudar renunciando a inclinação ou mudando o objetivo que se quer atingir.

Imperativo categórico : proposição sintética prática ( a priori)


PRIMEIRA FORMULAÇÃO ( IMPERATIVO CATEGÓRICO)

AGE APENAS SEGUDNO UMA MÁXIMA TAL QUE POSSA, AO MESMO TEMPO,  QUERER QUE ELE SE TORNE LEI UNIVERSAL



MÁXIMA-----}LEI



EX: SUICÍDIO , FALAS PROMESSAS, PROSPERIDADE EGOÍSTA = NÃO UNIVERSALIZÁVEIS


a VIDA REGIDA POR INTERESSES DIFERE DO MODELO UNIVERSAL


Antagonismo entre inclinações ( necessidade) vs vontade objetiva (liberdade)

Dever--necessidade prática incondicionada da ação

empiria danosa aos costumes;contigências leva ao vício das paixões


Filosofia especulativa vs Metafísica dos costumes
/                                                           / 
( ser)                                           (dever ser)
trata do que acontece          leis  do que deve acontecer
fatos necessidade                        valores


Vontade é a faculdade de se determinar a si mesmo e acordo com  a lei
/-----baseado num princípio objetivo ( razão)

fim da razão--- determinara vontade e agir moralmente ( liberdade do sujeito)


princípio prático do desejo = móbile

princípio prático do querer = motivo 


Homem existe como fim em si mesmo

seres da natureza = coisa= preço

seres racionais= pessoas= valor
                                /-valor absoluto incondicional


Segunda formulação do imperativo categórico:

Age de tal maneira que a humanidade seja concebida como fim e nunca como meio.


 Direitos humanos : --reconhecimento da humanidade ( dignidade do homem)
   /
  Preservar a formação e interesses humanos ( os fins dos outros devem coincidir com os meios)


Ser racional : fim em si mesmo

Terceira fórmula: 

vontade legisladora universal => condição suprema da moralidade 




IMpeerativo categórico : determinar querer por dever -- preeminência do dever sobre o querer
                                            / razão nos faz querer o dever


Imperativo categórico---> máxima subjetiva ---> leis objetivas
/-> Institui a lei para vontade de todo ser racional


Autonomia ( lei) vs heteronomia ( externo)

Reino dos fins => ligação dos seres racionais por meio de leis comuns

Moralidade => relação entre ação e legislação


Preço vs Dignidade

Preço:  pode-se pôr nela qualquer coisa equivalente.
   /   /---preço venal : inclinações e necessidade gerais do homem
  /----> afeição ou preço de sentimento :conforme o gosto , sem necessidade ( fantasia , imaginação)


 Dignidade: valor íntimo ( define o caráter d ehumanidade do homem), incondicional

Autonomia : fundamento da natureza humana
 /
/----só existe no sujeito racional ( homem)  

Os animais são presos à forças naturais)


Imperativo categórico ( elementozs fundamentais)

forma: máxima ----} lei

fim em si mesmo


determinação completa --------] universalidade


faz com que a vontade não entre em contradição consgio mesmo ( como nas inclinações);

Vontade deve ser tomada como se fosse lei geral da natureza
  
Leis universai da razão : princípio / boa vontade

heteronomia : lei fora do sujeito : princípio externo ao homem
/---nega a autoridade legisladora


Princípios empíricos ( efêmeros) vs princípios racionais ( fins morais / vontade [ bom em si])

Imperativo categórico determina a vontade absolutamente boa... Mas como possívle tal proposição prática sintética a priori?
************************************************************************

TERCEIRA SEÇÃO

TRANSIÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES PARA A CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA PURA.


VONTADE : espécie de causalidade dos seres vivos racionais ( comparação)

Liberdade ( definição  negativa): propriedade fruto da causalidade pela qual a vontade pode agir independente das causas estranhas que a determinam. vontade como puro querer/ causal ( regida por interesse da natureza)

Necessidade : necessidade dos seres serem determinados por influências estranhas a si

Liberdade ( definição positiva) : ação pautada na lei moral

Vontade livre - liberdade tem leis ---- não naturais
                                                     /----uma causalidade fundada em leis imutáveis

agir sob a ideia de liberdade 

supor vontade livre em si mesma como válida na filosofia teórica : não demonstra a liberdade

Problema : por quê a validade universal de nossa máxima com lei , tem de dizer nosso agir?podemos tomar interesse sme depender o interesse d e nossa ação mas porque fazê-lo?

De onde provém que a lei obrigue ?


AParente circulo vicioso: liberdade ( causa eficiente) submete lei moral submetendo a liberdade..... Nos submetemos aà lei moral para sermos livres e somos livre por nos subtermos a lei moral.


Solução : observar se quando nos pensamos pela liberdade , como causa eficiente a priori, não adotamos um ponto de vista distinto das ações como efeitos na experiência.

*
mundo inteligível : coisa em si ( icognoscível)

fenômeno : mundo sensível


homem :- fenômeno ( noção de si empírico, corpo, etc)
                - noumênico ( coisa em si)  eu-incognoscível, percepção/recepção da sensação, medida entre o sensível e intelectual) 


entendimento: submeta as regras às representações sensíveis.contem, organiza representações originárias dos sentidos.

faculdade da razão: ultrapassa o que a sensibilidade fornece ao entendimento. Delimita o entendimente. distingue o mundo sensível e inteligível.

*

Comos ser racional ( do ponto de vista inteligível/noumêncio) a razão não pode pensar a vontade a não ser sob a ideia de liberdade ( independe do sensível)

Não se demonstra a lei moral e a liberdade
/-liberdade está possível no inteligível , 
/- há uma vontade ligada a razão e destituída de qualquer inclinação ( heteronomia)

se o homem é esse duplo - sensibilidade e noumeno - mundo inteligívle contém o fundamento do sensível e suas leis, logo - deve-se submenter a lei do mundo inteligível.


a razão coma ideia de liberdade

proposição sintética a priori: independe da experiência

Dever é um querer necessário como  que de um mundo inteligível, MAS só pode ser um dever para quem ao mesmo tmepo é mebro do mundo sensível.

*
liberdade: ideia da razão. realidade objetiva duvidosa.

natureza- conceito do entendimento tirado da experiência


necessidade natural : não é um conceito da experiência , uma vez que implica o conceito de necessidade.
*

necessidade natural vs liberdade

Problema: antagônicos e necessários e ambos advindos da razão 


"Deve, pois, a razão admitir não ser possível encontrar
nenhuma verdadeira contradição entre a liberdade e a necessidade natural das mesmas
ações humanas, porque não lhe é dado renunciar ao conceito de natureza, como nem ao
de liberdade."



razão especulativa ( necessidade/causalidade) vs razão prática ( precisa da liberdade): difícl dizer onde comece a razão pr , já que não se pode demonstrar a liberdade.







"Introduzindo-se assim por meio do pensamento num mundo inteligível, a razão prática
não ultrapassa, de fato, seus limites; só os ultrapassaria, se quisesse, entrando neste
mundo, intuir-se, sentir-se nele."



"e precisamente a uma
causalidade da razão, que denominamos vontade, isto é, à faculdade de agir de tal sorte
que o princípio das ações seja conforme ao caráter essencial de uma causa racional, ou
seja, à condição que a máxima erigida em lei seja universalmente válida. Mas, se a
razão quisesse ainda derivar do mundo inteligível um objeto da vontade, isto é, um
motivo, ultrapassaria, nesse caso, seus limites e teria a ilusão de conhecer uma coisa, da
qual, na realidade, nada conhece"






"portanto, o conceito de um mundo inteligível nada
mais é que um ponto de vista, que a razão se vê obrigada a aceitar, fora dos fenômenos,
para se concebera si própria como prática: o que não seria possível, se as influências
da sensibilidade fossem determinantes para o homem, mas que todavia é necessário, se
é que não devemos contestar-lhe a consciência de si mesmo como inteligência, portanto
como causa racional e atuante por meio da razão, ou seja, livre em suas operações."








A razão ultrapassaria todos os seus limites, se pretendesse explicar como é que uma
razão pura pode ser prática, o (459) que equivaleria exatamente a explicar de que
maneira a liberdade é possível.





Ora, a liberdade é uma simples idéia, cuja realidade
não pode por forma alguma ser demonstrada por leis da natureza, e portanto também em
nenhuma experiência possível, e que, por isso mesmo que não se pode propor dela,
segundo qualquer analogia, um exemplo, nunca pode ser compreendida, nem sequer só
concebida. Ela vale apenas como suposição necessária da razão num ser que julga ter
consciência de possuir uma vontade, ou seja, uma faculdade muito diferente da simples
faculdade apetitiva


 impossibilidade subjetiva de explicar a liberdade da (460) vontade é idêntica à

impossibilidade de descobrir e de fazer compreender um interesse (*) que o homem
possa tomar pelas leis morais



*) Interesse é aquilo pelo qual a razão se torna prática, isto é, se torna causa determinante da

vontade. Eis porque se diz apenas de um ser racional, que ele toma interesse por qualquer coisa,
ao passo que os seres irracionais sentem somente impulsos sensíveis. A razão toma interesse
imediato pela ação, só quando a validade universal da máxima desta ação é um princípio
suficiente de determinação da vontade. Só um interesse deste gênero é puro. Mas, se a razão não
pode determinar a vontade senão por meio de algum outro objeto do desejo, então ela não toma
pela ação senão um interesse mediato; e, como a razão não pode descobrir por si só, sem a
experiência, nem objetos da vontade, nem um sentimento especial que sirva a esta de
fundamento, este último interesse não pode ser senão um interesse empírico, nunca um puro
interesse racional. O interesse lógico da razão (que a leva a aumentar seus conhecimentos) nunca
é imediato, mas pressupõe fins, aos quais se refere o uso desta faculdade.


Certo é apenas isto: que a moralidade não possui valor para nós pelo fato de interessar
(pois isto é heteronímia e dependência da razão prática a respeito da sensibilidade, ou
seja, a respeito de um (461) sentimento assente como princípio, no qual caso nunca
poderia estabelecer uma legislação moral); mas a moralidade apresenta interesse,
porque tem valor para nós enquanto homens, porque deriva de nossa vontade, concebida
como inteligência, portanto do nosso verdadeiro eu; ora o que pertence ao puro
fenômeno é necessariamente subordinado pela razão à natureza da coisa em si.



Assim, se não compreendemos verdadeiramente a necessidade prática incondicionada
do imperativo moral, compreendemos todavia a sua incompreensibilidade, e é tudo
quanto se pode exigir racionalmente de uma filosofia que se empenha por alcançar, nos
princípios, os limites da razão humana.


                                           


Nenhum comentário:

Postar um comentário