quarta-feira, 30 de outubro de 2013

analítica dos conceitos -incompleto

Analítica dos conceitos
  • Analítica dos conceitos

    • decomposição da própria faculdade do entendimento, para examinar a posssibilidade dos conceitos a priori, procurando-os somente no entendimento, como seu lugar de origem, e analisando em geral o uso puro do entendimento.
    • percurso: conceitos puros nos seus germes e disposições humanas até o seu desenvolvimento por ocasião da experiência e em seguida libertos das condições empíricas que lhe são inerentes e sejam apresentados em sua pureza
    • capítulo 1- do fio condutor para a descoberta de conceitos puros do entendimento
      • filosofia transcendental : procura conceitos segundo um princípio (entendimento)
        • conceitos que brotam do entendimento como de uma unidade absoluta, puros e sem mistura, tem de se ligar entre si segundo um conceito ou uma ideia.

          • a priori. vantagem desse método : exclui o acaso ou o capricho daquele que conceitua
    • primeira seção- do uso lógico do entendimento em geral
      • entendimento ( definição negativa ) : faculdade não sensível do conhecimento
      • fora da intuição não há outro modo de conhecer senão pro conceitos
        • conhecimento do entendimento =conhecimento por conceitos= conhecimento discursivo . não intuitivo ( âmbito sensível)
      • intuição está para afecções dos sentidos. entendimento está para funções
        • funções: unidade de ação que consiste em ordenar diversas representações sob uma representação comum.
      • conceitos : fundam -se na espontaneidade do pensamento, tal como as intuições sensíveis sobre a receptividade das inpressões (p.102)
        • conceito nunca é referido a um objeto imediatamente, mas a qualquer outra representação ( quer seja intuição ou mesmo conceito). (obs: única representação que se refere diretamente ao objeto é a intuição).
        • entendimento só pode fazer USO desses conceitos por meio da formulação de Juízos
          • JUÍZO: conhecimento mediato do objeto, portanto a representação de uma representação dessse objeto ( p.102)
            • em cada conceito há um conceito válido para diversos conceitos e que, nesta pluralidade, compreende também uma dada representação, referindo-se esta última imediatamente ao objeto.
            • " Assim todos os juízos são funções da unidade entre as nossas representações, já que , em vez de uma representação imediata, se carece, para conhecimento do objeto , de uma mais elevada, que inclua em si a primeira e outras mais, e deste modo se reunem num só, muitos conehyciemtnos possíveis." ( p.103)
            • entendimento pode ser ser representado como FACULDADE DE JULGAR
              • julgar é capacidade de pensar - se pensa por conceitos- juízo = uso dos conceitos formulados
      • MAS conceitos ( enquanto predicados de juízos posssíveis) referem-sea qualquer representação de objeto ainda indeterminado.
        • ex: o conceito de corpo significa algo, como um metal, que por sua vez (o metal) pode ser conhecido por meio deste conceito.
        • conceito: predicado de um juízo possível. só é conceito na medida que nela são contida outras representações, por intermédio das quais se pode referir o objeto.
        • todas as funções do entendimento = funções da unidade do juízo
    • Segunda seção - da função lógica do entendimento nos Juízos
      • abstração do conteúdo de um juízo geral--simples forma do entendimento--- redução da função do pensamento a 4 rubricas ( cada qual com 3 momentos): ( funções lógica dos juízo )
        • 1.Quantidade dos Juízos
          • Universais
          • Particulares
          • Singulares
        • 2. Qualidade
          • Afirmativos
          • Negativos
          • Infinitos
            • juízo que formulam limite entre os inúmeras possiblidades. Ex: alma não é imortal. entre a inúmeras coisas ela diz negativamente uma coisa entre milhares que não imortal. exlcuiu um
        • 3. relação
          • Categóricos
            • a) do predicado com o sujeito
              • consideram-se apenas dois conceitos
          • Hipotéticos
            • b) do princípico com a sua consequência
              • considera-se dois juízos
            • ex: Se houver justiça, o mau obstinado será castigado
              • relação causa-consequência de duas porposições ( juízos): Há uma justiça perfeita e o mau obstinado é castigado.
                • não se sabe se tais porposições são verdadieras em si- apenas a consequência é pensada
          • Disjuntivos
            • c) do conhecimento dividido e de todos os membros da divisão entre si
              • considera-se vários juízos nas sua relações recíprocas
              • ex: ou ou- uma ou mais proposição em oposição lógica- uma proposição exclui a outra. mas ao mesmo tempo constitui uma comunidade de esfera possível do conhecimento.
        • 4.Modalidade: não contribui com o conteúdo do juízo , se refere apenas ao valor da cópula em relação ao pensamento em geral.
          • Problemáticos
            • juízos em que se atribui à afirmação ou negação um valor apenas possível ( arbitrário)
            • exprime mera possibilidade lógica

              • aceitação simplesmente arbitrária de tomar esta proposição por válida pelo entendimento
          • Assertóricos
            • juízos em que esse valor é considerado real ( verdadeiro)
          • Apodíticos
            • aqueles em que se considera esse valor necessário
    • terceira seção: dos conceitos puros do entendimento
      • o diverso advindo da sensação exige , por causa da espontaneidade do nosso pesamento , que o diverso seja percorrido, recebido e ligado de determinado modo que se converta em intuição
        • isto é Síntese
          • o ato de juntar, uma às outras diversas representações e conceber a sua diversidade num conhecimento.
            • síntese pura; quando o diverso não é dado empiricamente , mas a priori ( como o que é dado no espaço e no tempo) .
              • "antes de toda análise das nossas representações, tem estas de ser dadas primeiramente e nenhum conceito pode ser de origem analítica quanto ao conteúdo . "
          • reúne os elementos para o conhecimento e os une num determinado conteúdo.
          • "A síntese em geral é como veremos mais adiante um simples efeito da imaginação função cega,,embora imprescindível, da alma, sem a qual nunca teríamos conehcimento algum, mas da qual muito raramente temos consciência."
            • síntese reporta a conceitos- gera conheciemnto
          • síntese pura, representada de uma maneira universal = dá o conceito puro do entendimento
            • esta síntese se assenta sob a unidade sintética a priori
              • uma síntese segundo conceitos ( entre conceitos?), se fundamenta sob a base comum da unidade.
          • diversas representaçõs são reduzidas analiticamente a conceito. Já a lógica transcendental
            • faz com que a síntese pura de das representações se reduza a conceitos
      • passos para o efeito de conhecimento de todos os objetos a priori
        • 1- o diverso da intuição pura
        • 2- a síntese desse diverso pela imaginação ( ainda não proporciona conhecimento)
        • os conceitos são o terceiro passo para o conheciemnto de um dado objeto e assentam no entendimento.
          • conceito aqui confere unidade a esta síntese pura e consistem unicamente na representação desta unidade sintética necessária.
      • conceito puro do entendimento: dá unidade às diversas representações num juízo e unidade também à mera síntese de representações diversas numa ituição
        • se referem a priori aos objetos
      • ENTENDIMENTO se esgota em duas funções-
        • funções lógicas (tábua anterior) do juízo
        • categorias (conceitos puros do entendimento)
          • tábua de categorias
            • 1-DA QUANTIDADE
              • unidade
              • pluralidade
              • totalidade
            • 2.DA QUALIDADE
              • Realidade
              • Negação
              • Limitação
            • 3-DA RELAÇÃO
              • inerência e subsistência ( substantia et accidens)
              • Causalidade e dependência ( causa e feito)
              • Comunidade ( ação recíproca entre o agente e o paciente)
            • 4- DA MODALIDADE
              • Possibilidade--impossibilidade
              • Existência -não eexistência
              • Necessidade-contigência
        • categorias : conceitos originariamente puros, da síntese que o entendimente a priori contém em si, e apenas graças ao quais É UM ETENDIMENTO PURO
          • SÓ MEDIANTE AS CATEGORIAS PODE COMPREENDER ALGO NO DIVERSO DA INTUIÇÃO, ISTO É, PODE PENSAR UM OBJETO DELA ( P.111)
      • CONSIDERAÇÕS SOBRE A TÁBUA DECATEGORIAS
        • tábua indispensável teoricamente para elaborar o TODO qu forma uma ciência pois baseia-se em:
          • conceitos a priori
          • dividida sistematicamente segundo princípios determinados ( lista completa dos conceitos elementares do entendimento e até mesmo a forma de um sistema desses conceitos no entendimento humano)
            • contém nela todos os momentos de uma projetada ciência especulativa e, inclusive, a sua ordenação.
        • primeira observaçãọ: tábua contem 4 classes de conceitos do entendimento
          • podem ser subdivididas em duas seções
            • 1-referindo-se a objetos da intuição ( tanto pura como empírica)
            • 2- referindo-se a existência desses objetos ( quer em relação entre eles, quer em relação com o entendimento.)
        • segunda observação: sempre em cada classe um número igual de categorias (3).
          • gera reflexão: toda a divisão a priori por conceitos deve ser uma dicotomia.
          • acrescenta-se que a terceira categoria resulta sempre da ligação da segunda com a primeira d esua classe
            • ex: totalidade= pluralidade considerada como unidade. limitação: realidade ligada a negação. comunidade= causalidade de uma substância em determinação recíproca com outra substância. necessidade:existência dada pela possibilidade
              • não é conceito derivado das outras duas
            • unidade qualitativa
        • requisitos para formulação de um conceito:
          • a unidade do conceito
          • a verdade tudo que dele pode ser dele imediatamentee derivado
          • integralidade de tudo que dele se extraiu
        • critério de uma hipótese (p.117)
          • unidade ( sem hipótese subsidiária)
          • verdade das consequências que dele derivm
          • integralidade do principio explicativo em relação a esta consequência
    • capítulo II- da dedução dos conceitos puros do entendimento
      • primeira seção
        • dos princípios de uma dedução transcendental em geral
          • dedução transcendental: o modo pelo qual esses conceitos podem se refeir a priori a objetos extraídos de nenhuma experiência
            • diferente da dedução empírica: como se adquire um conceito mediante a experiência
      • dois tipos de conceito a priori
        • intuição do espaço e do tempo -foras da sensibilidade
        • categorias-forma do pensamento

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

libelo contra arte moderna ( 1956)- 2012

início- citação a sua comunicação em sorbonne ( 16/12/1955):

frança = racionalista ( por isso comunicação feita na frança)
espanha= místico e irracional ( cárater positivo, não-pejorativo)


inteligência  gera --- ceticismo, incerteza

por isso os espannhóis  ( Picasso e dalí) devem ir de vez em quando a paris levar  um pouco de verdade sangrenta.

****

crítica e classificação dos críticos da velha arte moderna
( cornudos ideológicos)

dois tipos (fora  o  cornudo stalinista)

*dadaísta - velho e já receber as honras  por  ter querido " assassinar a pintura"
ou
* o crítico elogioso ( ditirâmbico) da velha arte moderna, que se deixou levar pelo encantamento/engano de antigos movimentos modernos desde o dadaísmo.
exemplos desse corneamento ( engano):

1) ele foi enganado pela pintura
2) ele foi enganado pelo moderno
3) ele foi enganado pela técnica
4) ele foi enganado pelo abstrato

INTRODUÇÂO DA FEIÚRA na ARTE MODERNA:  RIMBAUD

" A BELEZA SENTOU-SE EM MEUS JOELHOS E ESTOU FATIGADO DELA"

O crítico encara a frase de modo a :

gerar aversão ao classicismo
classicismo vira sinônimo de frivolidade
nova beleza = atrativos da feiúra
" todos  os equívocos eram possíveis" ( p.27)--

pintores passam a fazer o feio para ficar  em consonância aos críticos

mais feio = mais moderno

Exceção: PICASSO

picasso faz o feio de propósito. engana os críticos ditirâmbicos que tentavam reencontrar a verdadeira beleza no feio.

marquês de sade , picasso , salvador  dalí e a multidão de rua tem o mesmo ideal= beleza está no corpo = corpo pitagórico ( harmonia).


salvador dali em carta agradece picasso:  a feiúra das obras de picasso mataram a arte moderna .

elogio a picasso é de destruir rapidamente e por completo o ideal de beleza da arte  pelo ápice de feiúra, para que assim se possa novamente retornar a beleza ( a rafael)

*********
O "moderno" enganou os críticos . o moderno foi o que  envelheceu mais  depressa.

comentário sobre le corbusier e gaudí

segundo dali: le corbusier = inventor da arquitetura da autopunição


gaudí = gozar = último grande gênio da arquitetura



* defesa de dalí sobre gaudí em publicação  em cahiers d'art ( para isso dalí pensa o modern' style)

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 época do"1900" ->utilização literária  demasiado fácil e com tendência contínua. recuo exagerado a uma época relativamente próxima gera sucesso nostálgico e, por contraste a uma situação atual, um pouco de comicidade frente as obras feitos.

Dalí defende e critica que o afastamento do 1900 ( visto como anacronismo) serve como desculpa para um estúpido complexo de superioridade da atualidade

Modern style => visto como esse recuo demasiado , um anacronismo.







A desobediência civil - esquema ( início de 2010)

Base do governo-- maioria mais forte ≠ mais certa

maioria : deveria decidir regras de conveniência apenas.

maioria vs consciência individual
                       /--------fiel a consciência

voto tem papel irrelevante --Estado--interesse dos comerciantes agricultores

* Leis injustas--- solução : transgredir

o " melhor governo é o que governa menos : O melhor é o que não governa

consciência>leis

injustiça --> senão se revoltar ao menos se abster

* anti-explorador: valorização do homem como prjeto individual ( e o homem respeita essa possibilidade do outro) --- thoureau não diz o porquê-- aporia

" vim a este mundo não, principalmente, para fazer dele um bom lugar para se viver, mas para viver nele , seja bom ou mau" (thoreau)

* thoreau : não pagar impostos se não satisfeito ( 28/29)

Ser preso se preciso : prova de injustiça do Estado

" o Homem rico está sempre vendido a instituição que o faz rico"

Depender só de si ( materialmente)

Crítica: coação física-- prisão : reclusão para deter uma consciência intelectual

sociedade/Estado : "Ela pode estar em grande e não saber o que fazer, mas não posso ajudá-lo nisso."---> "ajudar a si mesmo" ( como Thoreau)

* Relato de sua prisão ( 1 dia)

* Recusa o estado, afasta-se dele : não paga imposto -- usa o estado

Estado não é vontade de deus ( natural ou bruta)-- não é fatal
/---é humano

Crica- Webster

abolicionista

respeito pelo indivíduo--poder mais alto e independente

Estado não tem direito sobre mim ou meu patrimônio.

anotações avulsas - meditação da técnica ( ortega y gasset)-2 25/07/2012




projeto de vida norteador da técnica

homem como técnico
dado bruto=homem para fazer algo precisa viver(condição)---mas este o faz não simplesmente para viver como o animal
.
o animal segue sua necessidade orgânica de suprir necessidade. o homem também, mas não visando tal necessidade, mas algo além.prova disso que mesmo que com fome o homem pode escolher jejuar e fazer algo diverso.algo extranatural
 .

técnica poupa vida—o que ele faz com tempo que poupa?---ócio--supérfluo---homem busca o supérfluo por excelência
.
necessidade da vida humana diferente de necessidade do sujeito
.
orgânico diferente de necessidade subjetiva
.
homem visa o bem-estar

já o lado orgânico visa só o estar (vivo)
.
l

homem como projeto [programa de vida

.
as coisas existem , mas o homem existe num esfera distinta e precisa lutar para definir sua existência no real--semelhança a heidegger
.

não há técnica progressiva. Técnica embora possa ter um fio comum, se perde e muda conforme a noção de bem-estar do homem muda.
.

Homem não satisfaz sua natureza; antes reforma a natureza para além das  meras atividades orgânicas (naturais)
.
estádios da técnica—tentivade pensar a técnica tal qual o homem pensou
.
Ortega descrê numa tecnocracia—técnica dependente da construção que se faz de bem-estar(formada por pensadores,filósofos,sacerdotes, sociedade,etc)
.
1 atécnica do acaso---homem não distingue atos naturais (almentar-se etc) de atos técnicos—técnica ainda escassa , descoberta justamente pelo acaso–tod a coletividade conhece a técnica. Não especialização---homem proto-histórico—não sabe que pode inventar pois ainda não busca soluções
2 tecnica do artesão—embora crescesse técnicade maneira enorme não impedia de homem retornar a uma vida primitiva ou quase –idade média;antiguidade—a base do homem é ainda o natural(eoricamente)----técnica já não pode ser exercida por qualquer pessoa---artesão--percepção datécnica como algo especial, a parte.--técnica não natural, bem humana, mas que uma vez fixada não pode ser retirada: dote fixo;limitado--- sócrates : atécnica não é o técnico ex sapateiro difere da sapataria.--impressão da técnica como vinculada tradição:mestre -aprendiz ;suposta “mera reprodução”. Mudanças lentas; inovações como variantes que são aglutinadas a uma escola e tradição---técnica com olhar e legitimidade no passado e não no futuro.--produção de intrumentos e não de máquinas. Artesão = técnico+operário.


3-técnico do técnico—surgimento da máquina: aqui não é o instrumeto que ajuda o homem, mas o homem que ajuda a máquina e a suplementa. Há separação entre o técnico( o que planeja) e o operário ( que executa).mudança d visão: debilidadade do homem e sua limitação passa ao ilimitado já que a técnica parece não haver limites. Fé na técnica para se poder fazer qualquer coisa--- o que é impossível realizar?.
Obs: técnica ilimitada---ser somente ténico é poder ser tudo---mas por consequênca não ser nada determinado.
.
Intensa técnica ( nooso tempo )por pura técnica é imensamente vazio
.
tecnicismo—método intelectual que opera na criação da técnica.

.
antigo tecnicismo—homem apenas a buscar como meios senão finalidade última proposta. Tomando em blocoo resultado.preferencia os métodos que chegam de um só golpe ao resultado.unidade indiferenciada do fim procuram meios unitáios e idiferencados. Método com que se faz a coisa semelhante ao que ela é
novo tecnicismo-moderno-surge na mesma data da física---ciência física nasce na técnica.galilei está em arsenais de veneza e não em universidades.--nãose vai mais da imagem do resultado e busca-se os meios de qualquer forma. Agora analisa-se: decompõe-se o resultado total(o desejo)em resultados parciais da qual surge sua gênese. Busca-se as causas elementares ,gerais, pela análise


galileu é um "inventor", não apenas observador—quer transladar a matemática na física—espelhar-se.
cacofonia da física- falta de clareza desta ciência enquanto ciência
identidade entre a forma da ténica e nova scienza
galileu-erro-equaliza fisica à  matemica----coloca medida=matemática—errado—limitação;falsificação que fez surgir a física. Ordo naturalis =ordo mathematicae . Realidade não se compõe de letras matemáticas .einstein refuta: faz da matemética um instrumento a mais para física , não o seu espelho
física =conhecimento simbólico
conhecimento simbólico é conhecimento?


É preciso que física seja conhecimento---provocaçõesde ortega


filosofia não é útil a nada senão a ela própria—homem na filosofia é servo de si


física só seria puramente racional se conseguisse unificar a realidade que constrói (átomos etc )e o comportamento da realidade.


O fundamento da ciência é a invenção ou a observação?r-os fatos por si não dizem nada espontaneamente.é preciso ambos



resposta a pergunta: que é o iluminismo (1784) - esquema-28/01/2012

Resposta a pergunta: que é o iluminismo ( 1784)

Iluminismo : saída do homem de sua menoridade de que ele próprio é culpado

menoridade : incapacidade de se servir do entendimento sem orientação de outrem.

culpa própria: falta de  decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem o guia de outrem. SAPERE AUDE! ( ousa saber) ( horácio) --uso do próprio entendimento

maioridade natural ( naturaliter maiorennes) [biológica]:torna a  possibilidade de crítica no sujeito

ficam na menoridade os que seguem: tutores/guias espirituais; livros guias

dificuldade : homem acostumado a menoridade ( quase uma natureza - fruto do mau uso dos seus dons naturais ou instrumentos mecânicos do uso racional)

Alguns tutores: dominam o público - obrigam o homem a permanecer na menoridade : não incitam a ilustração.--------consequência : lentidão do público a chegar a ilustração.

Um público pode por si mesmo se esclarecer: inevitável se for dado liberdade

Revolução: {talvez}---gere queda do despotismo pessoal e opressão gananciosa    domindadora, MAS não leva a uma verdadeira reforma do modo de pensar .

Revolução: Pode gerar novos preconceitos como os antigos : rédeas para a massa sem pensamento

ilustração EXIGE liberdade
/---uso público da razão em todos  os elementos ( livre)

*uso público da razão : Aquele que qualquer um, enquanto erudito,faz uso da razão perante o grande público letrado

erudito: scholar,perito

público genuíno : mundo

*Uso privado da razão: aquele  que faz uso da razão num certo cargo público ou função a ele confiado.
_______________________________________
aplicação na comunidade : homem é um duplo na comunidade :

---passivo: seguir ordens do governo: obedecer para manter os fins;
e
----ativo (erudito): raciocinar e se dirigir por escrito a um público genuíno ( emitir seu ponto de vista) . erudito tem possibilidade de contestar

homem é passivo e ativo : obedece e contesta simultaneamente


Exemplos:

Ex: oficial do exército : obedece a ordem, mas pode fazer observações sobre os erros para que seu público  julgue.

ex: Pagar impostos: deve-se pagar impostos ( obrigação), mas , como erudito , pode-se expor a injustiça de tal pagamento.

Ex: Clérigo : catecismo ( igreja) : passivamnete devo ensinar conforme a igreja o catecismo, mas como erudito tenho a liberdade de apontar ao público sobre os erros dos símbolos religiososos.

Uso privado: doméstico; circunscrito a situação específica ( particular)

uso público: erudito escreve para todos do mundo.

*
pedra de toque do que pode ser decretada como lei : pode um povo impor a si próprio essa lei?

Manutenção da ordem atual , mas possibilidade de crítica enquanto erudito
                    Até
que os cidadãos , unindo-se ( não todos) pudessem apresentar proposta frente no trono ( poder) para possíveis modificações--- ênfase na questão religiosa ( liberdade de credo)

Não se pode é deixar imutável ( reerguido ou qualquer ) sem possibilidade de críticas.
*
Homem pode adiar, por um tempo, a ilustração mas não renunciá-la a si ou para descendência --- tal ato lesa o direito da humanidade

*
#MONARCA

Nem o monarca , nem a humanidade pode decidir renunciar a ilustração

papel do monarca: sua vontade unifica a vontade do povo;

se há ordem civil, súditos podem agir por si e inclusive criticá-lo " Caesar non est supra grammaticos"

Príncipe : deve nada prescrever sobre religião
*

#Época e iluminismo

"VIVEMOS NÓS AGORA NUMA ÉPOCA ESCLARECIDA? R-Kant: NÃO, mas vive-se na época do iluminismo ( servir-se do seu próprio entendimento; processo em que que se está aperfeiçoanado o seu entendimento sempre)

---Falta muito ( principalmente em religião)


*

Liberdade religiosa

difusão religiosa pode gerar conflitos com obstáculos externos de um governo que a si mesmo se compreende mal; R-mas não há o que recear pela ordem e unidade comunitária, pois os homens libertam-se do brutal , quando não se procuram conservar nele.
*
PARODOXO

maior liberdade civil= maior liberdade do espírito do povo; mas estabelece limite que não se transpõe

menor liberdade civil: cria espaço gradual para alargar segundo capacidade do povo

Mas mesmo aquele que esclarecido ( pensa por si) e tem um exército ( rei) pode dizer algo contra o estado livre  e ousar: Raciocinai o quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes, mas obedece"  


LIBERDADE: atua no sentimento do povo e mesmo nos princípios do governo : tratar o homem conforme sua dignidade