Analítica dos conceitos
- decomposição da própria faculdade do entendimento, para examinar a posssibilidade dos conceitos a priori, procurando-os somente no entendimento, como seu lugar de origem, e analisando em geral o uso puro do entendimento.
- percurso: conceitos puros nos seus germes e disposições humanas até o seu desenvolvimento por ocasião da experiência e em seguida libertos das condições empíricas que lhe são inerentes e sejam apresentados em sua pureza
- capítulo 1- do fio condutor para a descoberta de conceitos puros do entendimento
- filosofia transcendental : procura conceitos segundo um princípio (entendimento)
conceitos que brotam do entendimento como de uma unidade absoluta, puros e sem mistura, tem de se ligar entre si segundo um conceito ou uma ideia.
- a priori. vantagem desse método : exclui o acaso ou o capricho daquele que conceitua
- primeira seção- do uso lógico do entendimento em geral
- entendimento ( definição negativa ) : faculdade não sensível do conhecimento
- fora da intuição não há outro modo de conhecer senão pro conceitos
- conhecimento do entendimento =conhecimento por conceitos= conhecimento discursivo . não intuitivo ( âmbito sensível)
- intuição está para afecções dos sentidos. entendimento está para funções
- funções: unidade de ação que consiste em ordenar diversas representações sob uma representação comum.
- conceitos : fundam -se na espontaneidade do pensamento, tal como as intuições sensíveis sobre a receptividade das inpressões (p.102)
- conceito nunca é referido a um objeto imediatamente, mas a qualquer outra representação ( quer seja intuição ou mesmo conceito). (obs: única representação que se refere diretamente ao objeto é a intuição).
- entendimento só pode fazer USO desses conceitos por meio da formulação de Juízos
- JUÍZO: conhecimento mediato do objeto, portanto a representação de uma representação dessse objeto ( p.102)
- em cada conceito há um conceito válido para diversos conceitos e que, nesta pluralidade, compreende também uma dada representação, referindo-se esta última imediatamente ao objeto.
- " Assim todos os juízos são funções da unidade entre as nossas representações, já que , em vez de uma representação imediata, se carece, para conhecimento do objeto , de uma mais elevada, que inclua em si a primeira e outras mais, e deste modo se reunem num só, muitos conehyciemtnos possíveis." ( p.103)
- entendimento pode ser ser representado como FACULDADE DE JULGAR
- julgar é capacidade de pensar - se pensa por conceitos- juízo = uso dos conceitos formulados
- MAS conceitos ( enquanto predicados de juízos posssíveis) referem-sea qualquer representação de objeto ainda indeterminado.
- ex: o conceito de corpo significa algo, como um metal, que por sua vez (o metal) pode ser conhecido por meio deste conceito.
- conceito: predicado de um juízo possível. só é conceito na medida que nela são contida outras representações, por intermédio das quais se pode referir o objeto.
- todas as funções do entendimento = funções da unidade do juízo
- Segunda seção - da função lógica do entendimento nos Juízos
- abstração do conteúdo de um juízo geral--simples forma do entendimento--- redução da função do pensamento a 4 rubricas ( cada qual com 3 momentos): ( funções lógica dos juízo )
- 1.Quantidade dos Juízos
- Universais
- Particulares
- Singulares
- 2. Qualidade
- Afirmativos
- Negativos
- Infinitos
- juízo que formulam limite entre os inúmeras possiblidades. Ex: alma não é imortal. entre a inúmeras coisas ela diz negativamente uma coisa entre milhares que não imortal. exlcuiu um
- 3. relação
- Categóricos
- a) do predicado com o sujeito
- consideram-se apenas dois conceitos
- Hipotéticos
- b) do princípico com a sua consequência
- considera-se dois juízos
- ex: Se houver justiça, o mau obstinado será castigado
- relação causa-consequência de duas porposições ( juízos): Há uma justiça perfeita e o mau obstinado é castigado.
- não se sabe se tais porposições são verdadieras em si- apenas a consequência é pensada
- Disjuntivos
- c) do conhecimento dividido e de todos os membros da divisão entre si
- considera-se vários juízos nas sua relações recíprocas
- ex: ou ou- uma ou mais proposição em oposição lógica- uma proposição exclui a outra. mas ao mesmo tempo constitui uma comunidade de esfera possível do conhecimento.
- 4.Modalidade: não contribui com o conteúdo do juízo , se refere apenas ao valor da cópula em relação ao pensamento em geral.
- Problemáticos
- juízos em que se atribui à afirmação ou negação um valor apenas possível ( arbitrário)
exprime mera possibilidade lógica
- aceitação simplesmente arbitrária de tomar esta proposição por válida pelo entendimento
- Assertóricos
- juízos em que esse valor é considerado real ( verdadeiro)
- Apodíticos
- aqueles em que se considera esse valor necessário
- terceira seção: dos conceitos puros do entendimento
- o diverso advindo da sensação exige , por causa da espontaneidade do nosso pesamento , que o diverso seja percorrido, recebido e ligado de determinado modo que se converta em intuição
- isto é Síntese
- o ato de juntar, uma às outras diversas representações e conceber a sua diversidade num conhecimento.
- síntese pura; quando o diverso não é dado empiricamente , mas a priori ( como o que é dado no espaço e no tempo) .
- "antes de toda análise das nossas representações, tem estas de ser dadas primeiramente e nenhum conceito pode ser de origem analítica quanto ao conteúdo . "
- reúne os elementos para o conhecimento e os une num determinado conteúdo.
- "A síntese em geral é como veremos mais adiante um simples efeito da imaginação função cega,,embora imprescindível, da alma, sem a qual nunca teríamos conehcimento algum, mas da qual muito raramente temos consciência."
- síntese reporta a conceitos- gera conheciemnto
- síntese pura, representada de uma maneira universal = dá o conceito puro do entendimento
- esta síntese se assenta sob a unidade sintética a priori
- uma síntese segundo conceitos ( entre conceitos?), se fundamenta sob a base comum da unidade.
- diversas representaçõs são reduzidas analiticamente a conceito. Já a lógica transcendental
- faz com que a síntese pura de das representações se reduza a conceitos
- passos para o efeito de conhecimento de todos os objetos a priori
- 1- o diverso da intuição pura
- 2- a síntese desse diverso pela imaginação ( ainda não proporciona conhecimento)
- os conceitos são o terceiro passo para o conheciemnto de um dado objeto e assentam no entendimento.
- conceito aqui confere unidade a esta síntese pura e consistem unicamente na representação desta unidade sintética necessária.
- conceito puro do entendimento: dá unidade às diversas representações num juízo e unidade também à mera síntese de representações diversas numa ituição
- se referem a priori aos objetos
- ENTENDIMENTO se esgota em duas funções-
- funções lógicas (tábua anterior) do juízo
- categorias (conceitos puros do entendimento)
- tábua de categorias
- 1-DA QUANTIDADE
- unidade
- pluralidade
- totalidade
- 2.DA QUALIDADE
- Realidade
- Negação
- Limitação
- 3-DA RELAÇÃO
- inerência e subsistência ( substantia et accidens)
- Causalidade e dependência ( causa e feito)
- Comunidade ( ação recíproca entre o agente e o paciente)
- 4- DA MODALIDADE
- Possibilidade--impossibilidade
- Existência -não eexistência
- Necessidade-contigência
- categorias : conceitos originariamente puros, da síntese que o entendimente a priori contém em si, e apenas graças ao quais É UM ETENDIMENTO PURO
- SÓ MEDIANTE AS CATEGORIAS PODE COMPREENDER ALGO NO DIVERSO DA INTUIÇÃO, ISTO É, PODE PENSAR UM OBJETO DELA ( P.111)
- CONSIDERAÇÕS SOBRE A TÁBUA DECATEGORIAS
- tábua indispensável teoricamente para elaborar o TODO qu forma uma ciência pois baseia-se em:
- conceitos a priori
- dividida sistematicamente segundo princípios determinados ( lista completa dos conceitos elementares do entendimento e até mesmo a forma de um sistema desses conceitos no entendimento humano)
- contém nela todos os momentos de uma projetada ciência especulativa e, inclusive, a sua ordenação.
- primeira observaçãọ: tábua contem 4 classes de conceitos do entendimento
- podem ser subdivididas em duas seções
- 1-referindo-se a objetos da intuição ( tanto pura como empírica)
- 2- referindo-se a existência desses objetos ( quer em relação entre eles, quer em relação com o entendimento.)
- segunda observação: sempre em cada classe um número igual de categorias (3).
- gera reflexão: toda a divisão a priori por conceitos deve ser uma dicotomia.
- acrescenta-se que a terceira categoria resulta sempre da ligação da segunda com a primeira d esua classe
- ex: totalidade= pluralidade considerada como unidade. limitação: realidade ligada a negação. comunidade= causalidade de uma substância em determinação recíproca com outra substância. necessidade:existência dada pela possibilidade
- não é conceito derivado das outras duas
- unidade qualitativa
- requisitos para formulação de um conceito:
- a unidade do conceito
- a verdade tudo que dele pode ser dele imediatamentee derivado
- integralidade de tudo que dele se extraiu
- critério de uma hipótese (p.117)
- unidade ( sem hipótese subsidiária)
- verdade das consequências que dele derivm
- integralidade do principio explicativo em relação a esta consequência
- capítulo II- da dedução dos conceitos puros do entendimento
- primeira seção
- dos princípios de uma dedução transcendental em geral
- dedução transcendental: o modo pelo qual esses conceitos podem se refeir a priori a objetos extraídos de nenhuma experiência
- diferente da dedução empírica: como se adquire um conceito mediante a experiência
- dois tipos de conceito a priori
- intuição do espaço e do tempo -foras da sensibilidade
categorias-forma do pensamento
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
analítica dos conceitos -incompleto
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
libelo contra arte moderna ( 1956)- 2012
início- citação a sua comunicação em sorbonne ( 16/12/1955):
frança = racionalista ( por isso comunicação feita na frança)
espanha= místico e irracional ( cárater positivo, não-pejorativo)
inteligência gera --- ceticismo, incerteza
por isso os espannhóis ( Picasso e dalí) devem ir de vez em quando a paris levar um pouco de verdade sangrenta.
****
crítica e classificação dos críticos da velha arte moderna
( cornudos ideológicos)
dois tipos (fora o cornudo stalinista)
*dadaísta - velho e já receber as honras por ter querido " assassinar a pintura"
ou
* o crítico elogioso ( ditirâmbico) da velha arte moderna, que se deixou levar pelo encantamento/engano de antigos movimentos modernos desde o dadaísmo.
exemplos desse corneamento ( engano):
1) ele foi enganado pela pintura
2) ele foi enganado pelo moderno
3) ele foi enganado pela técnica
4) ele foi enganado pelo abstrato
INTRODUÇÂO DA FEIÚRA na ARTE MODERNA: RIMBAUD
" A BELEZA SENTOU-SE EM MEUS JOELHOS E ESTOU FATIGADO DELA"
O crítico encara a frase de modo a :
gerar aversão ao classicismo
classicismo vira sinônimo de frivolidade
nova beleza = atrativos da feiúra
" todos os equívocos eram possíveis" ( p.27)--
pintores passam a fazer o feio para ficar em consonância aos críticos
mais feio = mais moderno
Exceção: PICASSO
picasso faz o feio de propósito. engana os críticos ditirâmbicos que tentavam reencontrar a verdadeira beleza no feio.
marquês de sade , picasso , salvador dalí e a multidão de rua tem o mesmo ideal= beleza está no corpo = corpo pitagórico ( harmonia).
salvador dali em carta agradece picasso: a feiúra das obras de picasso mataram a arte moderna .
elogio a picasso é de destruir rapidamente e por completo o ideal de beleza da arte pelo ápice de feiúra, para que assim se possa novamente retornar a beleza ( a rafael)
*********
O "moderno" enganou os críticos . o moderno foi o que envelheceu mais depressa.
comentário sobre le corbusier e gaudí
segundo dali: le corbusier = inventor da arquitetura da autopunição
gaudí = gozar = último grande gênio da arquitetura
* defesa de dalí sobre gaudí em publicação em cahiers d'art ( para isso dalí pensa o modern' style)
***************************************************8****************************
época do"1900" ->utilização literária demasiado fácil e com tendência contínua. recuo exagerado a uma época relativamente próxima gera sucesso nostálgico e, por contraste a uma situação atual, um pouco de comicidade frente as obras feitos.
Dalí defende e critica que o afastamento do 1900 ( visto como anacronismo) serve como desculpa para um estúpido complexo de superioridade da atualidade
Modern style => visto como esse recuo demasiado , um anacronismo.
frança = racionalista ( por isso comunicação feita na frança)
espanha= místico e irracional ( cárater positivo, não-pejorativo)
inteligência gera --- ceticismo, incerteza
por isso os espannhóis ( Picasso e dalí) devem ir de vez em quando a paris levar um pouco de verdade sangrenta.
****
crítica e classificação dos críticos da velha arte moderna
( cornudos ideológicos)
dois tipos (fora o cornudo stalinista)
*dadaísta - velho e já receber as honras por ter querido " assassinar a pintura"
ou
* o crítico elogioso ( ditirâmbico) da velha arte moderna, que se deixou levar pelo encantamento/engano de antigos movimentos modernos desde o dadaísmo.
exemplos desse corneamento ( engano):
1) ele foi enganado pela pintura
2) ele foi enganado pelo moderno
3) ele foi enganado pela técnica
4) ele foi enganado pelo abstrato
INTRODUÇÂO DA FEIÚRA na ARTE MODERNA: RIMBAUD
" A BELEZA SENTOU-SE EM MEUS JOELHOS E ESTOU FATIGADO DELA"
O crítico encara a frase de modo a :
gerar aversão ao classicismo
classicismo vira sinônimo de frivolidade
nova beleza = atrativos da feiúra
" todos os equívocos eram possíveis" ( p.27)--
pintores passam a fazer o feio para ficar em consonância aos críticos
mais feio = mais moderno
Exceção: PICASSO
picasso faz o feio de propósito. engana os críticos ditirâmbicos que tentavam reencontrar a verdadeira beleza no feio.
marquês de sade , picasso , salvador dalí e a multidão de rua tem o mesmo ideal= beleza está no corpo = corpo pitagórico ( harmonia).
salvador dali em carta agradece picasso: a feiúra das obras de picasso mataram a arte moderna .
elogio a picasso é de destruir rapidamente e por completo o ideal de beleza da arte pelo ápice de feiúra, para que assim se possa novamente retornar a beleza ( a rafael)
*********
O "moderno" enganou os críticos . o moderno foi o que envelheceu mais depressa.
comentário sobre le corbusier e gaudí
segundo dali: le corbusier = inventor da arquitetura da autopunição
gaudí = gozar = último grande gênio da arquitetura
* defesa de dalí sobre gaudí em publicação em cahiers d'art ( para isso dalí pensa o modern' style)
***************************************************8****************************
época do"1900" ->utilização literária demasiado fácil e com tendência contínua. recuo exagerado a uma época relativamente próxima gera sucesso nostálgico e, por contraste a uma situação atual, um pouco de comicidade frente as obras feitos.
Dalí defende e critica que o afastamento do 1900 ( visto como anacronismo) serve como desculpa para um estúpido complexo de superioridade da atualidade
Modern style => visto como esse recuo demasiado , um anacronismo.
A desobediência civil - esquema ( início de 2010)
Base do governo-- maioria mais forte ≠ mais certa
maioria : deveria decidir regras de conveniência apenas.
maioria vs consciência individual
/--------fiel a consciência
voto tem papel irrelevante --Estado--interesse dos comerciantes agricultores
* Leis injustas--- solução : transgredir
o " melhor governo é o que governa menos : O melhor é o que não governa
consciência>leis
injustiça --> senão se revoltar ao menos se abster
* anti-explorador: valorização do homem como prjeto individual ( e o homem respeita essa possibilidade do outro) --- thoureau não diz o porquê-- aporia
" vim a este mundo não, principalmente, para fazer dele um bom lugar para se viver, mas para viver nele , seja bom ou mau" (thoreau)
* thoreau : não pagar impostos se não satisfeito ( 28/29)
Ser preso se preciso : prova de injustiça do Estado
" o Homem rico está sempre vendido a instituição que o faz rico"
Depender só de si ( materialmente)
Crítica: coação física-- prisão : reclusão para deter uma consciência intelectual
sociedade/Estado : "Ela pode estar em grande e não saber o que fazer, mas não posso ajudá-lo nisso."---> "ajudar a si mesmo" ( como Thoreau)
* Relato de sua prisão ( 1 dia)
* Recusa o estado, afasta-se dele : não paga imposto -- usa o estado
Estado não é vontade de deus ( natural ou bruta)-- não é fatal
/---é humano
Crica- Webster
abolicionista
respeito pelo indivíduo--poder mais alto e independente
Estado não tem direito sobre mim ou meu patrimônio.
maioria : deveria decidir regras de conveniência apenas.
maioria vs consciência individual
/--------fiel a consciência
voto tem papel irrelevante --Estado--interesse dos comerciantes agricultores
* Leis injustas--- solução : transgredir
o " melhor governo é o que governa menos : O melhor é o que não governa
consciência>leis
injustiça --> senão se revoltar ao menos se abster
* anti-explorador: valorização do homem como prjeto individual ( e o homem respeita essa possibilidade do outro) --- thoureau não diz o porquê-- aporia
" vim a este mundo não, principalmente, para fazer dele um bom lugar para se viver, mas para viver nele , seja bom ou mau" (thoreau)
* thoreau : não pagar impostos se não satisfeito ( 28/29)
Ser preso se preciso : prova de injustiça do Estado
" o Homem rico está sempre vendido a instituição que o faz rico"
Depender só de si ( materialmente)
Crítica: coação física-- prisão : reclusão para deter uma consciência intelectual
sociedade/Estado : "Ela pode estar em grande e não saber o que fazer, mas não posso ajudá-lo nisso."---> "ajudar a si mesmo" ( como Thoreau)
* Relato de sua prisão ( 1 dia)
* Recusa o estado, afasta-se dele : não paga imposto -- usa o estado
Estado não é vontade de deus ( natural ou bruta)-- não é fatal
/---é humano
Crica- Webster
abolicionista
respeito pelo indivíduo--poder mais alto e independente
Estado não tem direito sobre mim ou meu patrimônio.
anotações avulsas - meditação da técnica ( ortega y gasset)-2 25/07/2012
projeto de vida norteador da técnica
homem como técnico
dado bruto=homem para fazer algo precisa viver(condição)---mas este o faz não simplesmente para viver como o animal
.
.
.
o
animal segue sua necessidade orgânica de suprir necessidade. o homem
também, mas não visando tal necessidade, mas algo além.prova disso que
mesmo que com fome o homem pode escolher jejuar e fazer algo
diverso.algo extranatural
.
técnica poupa vida—o que ele faz com tempo que poupa?---ócio--supérfluo---homem busca o supérfluo por excelência
.
técnica poupa vida—o que ele faz com tempo que poupa?---ócio--supérfluo---homem busca o supérfluo por excelência
.
necessidade da vida humana diferente de necessidade do sujeito
.
orgânico diferente de necessidade subjetiva
.
homem visa o bem-estar
já o lado orgânico visa só o estar (vivo)
.
l
homem como projeto [programa de vida
.
as
coisas existem , mas o homem existe num esfera distinta e precisa lutar
para definir sua existência no real--semelhança a heidegger
.
não há técnica progressiva. Técnica embora possa ter um fio comum, se perde e muda conforme a noção de bem-estar do homem muda.
.
Homem não satisfaz sua natureza; antes reforma a natureza para além das meras atividades orgânicas (naturais)
.
.
estádios da técnica—tentivade pensar a técnica tal qual o homem pensou
.
.
Ortega
descrê numa tecnocracia—técnica dependente da construção que se faz de
bem-estar(formada por pensadores,filósofos,sacerdotes, sociedade,etc)
.
.
1
atécnica do acaso---homem não distingue atos naturais (almentar-se etc)
de atos técnicos—técnica ainda escassa , descoberta justamente pelo
acaso–tod a coletividade conhece a técnica. Não especialização---homem
proto-histórico—não sabe que pode inventar pois ainda não busca
soluções
2 tecnica do artesão—embora
crescesse técnicade maneira enorme não impedia de homem retornar a uma
vida primitiva ou quase –idade média;antiguidade—a base do homem é
ainda o natural(eoricamente)----técnica já não pode ser exercida por
qualquer pessoa---artesão--percepção datécnica como algo especial, a
parte.--técnica não natural, bem humana, mas que uma vez fixada não pode
ser retirada: dote fixo;limitado--- sócrates : atécnica não é o técnico
ex sapateiro difere da sapataria.--impressão da técnica como vinculada
tradição:mestre -aprendiz ;suposta “mera reprodução”. Mudanças lentas;
inovações como variantes que são aglutinadas a uma escola e
tradição---técnica com olhar e legitimidade no passado e não no
futuro.--produção de intrumentos e não de máquinas. Artesão =
técnico+operário.
3-técnico
do técnico—surgimento da máquina: aqui não é o instrumeto que ajuda o
homem, mas o homem que ajuda a máquina e a suplementa. Há separação
entre o técnico( o que planeja) e o operário ( que executa).mudança d
visão: debilidadade do homem e sua limitação passa ao ilimitado já que a
técnica parece não haver limites. Fé na técnica para se poder fazer
qualquer coisa--- o que é impossível realizar?.
Obs: técnica ilimitada---ser somente ténico é poder ser tudo---mas por consequênca não ser nada determinado.
.
.
Intensa técnica ( nooso tempo )por pura técnica é imensamente vazio
.
.
tecnicismo—método intelectual que opera na criação da técnica.
.
antigo tecnicismo—homem apenas a buscar como meios senão finalidade última proposta. Tomando em blocoo
resultado.preferencia os métodos que chegam de um só golpe ao
resultado.unidade indiferenciada do fim procuram meios unitáios e
idiferencados. Método com que se faz a coisa semelhante ao que ela é
novo
tecnicismo-moderno-surge na mesma data da física---ciência física nasce
na técnica.galilei está em arsenais de veneza e não em
universidades.--nãose vai mais da imagem do resultado e busca-se os
meios de qualquer forma. Agora analisa-se: decompõe-se o
resultado total(o desejo)em resultados parciais da qual surge sua
gênese. Busca-se as causas elementares ,gerais, pela análise
galileu é um "inventor", não apenas observador—quer transladar a matemática na física—espelhar-se.
cacofonia da física- falta de clareza desta ciência enquanto ciência
identidade entre a forma da ténica e nova scienza
galileu-erro-equaliza
fisica à matemica----coloca
medida=matemática—errado—limitação;falsificação que fez surgir a física.
Ordo naturalis =ordo mathematicae . Realidade não se compõe de letras
matemáticas .einstein refuta: faz da matemética um instrumento a mais
para física , não o seu espelho
física =conhecimento simbólico
conhecimento simbólico é conhecimento?
É preciso que física seja conhecimento---provocaçõesde ortega
filosofia não é útil a nada senão a ela própria—homem na filosofia é servo de si
física só seria puramente racional se conseguisse unificar a realidade que constrói (átomos etc )e o comportamento da realidade.
O fundamento da ciência é a invenção ou a observação?r-os fatos por si não dizem nada espontaneamente.é preciso ambos
resposta a pergunta: que é o iluminismo (1784) - esquema-28/01/2012
Resposta a pergunta: que é o iluminismo ( 1784)
Iluminismo : saída do homem de sua menoridade de que ele próprio é culpado
menoridade : incapacidade de se servir do entendimento sem orientação de outrem.
culpa própria: falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem o guia de outrem. SAPERE AUDE! ( ousa saber) ( horácio) --uso do próprio entendimento
maioridade natural ( naturaliter maiorennes) [biológica]:torna a possibilidade de crítica no sujeito
ficam na menoridade os que seguem: tutores/guias espirituais; livros guias
dificuldade : homem acostumado a menoridade ( quase uma natureza - fruto do mau uso dos seus dons naturais ou instrumentos mecânicos do uso racional)
Alguns tutores: dominam o público - obrigam o homem a permanecer na menoridade : não incitam a ilustração.--------consequência : lentidão do público a chegar a ilustração.
Um público pode por si mesmo se esclarecer: inevitável se for dado liberdade
Revolução: {talvez}---gere queda do despotismo pessoal e opressão gananciosa domindadora, MAS não leva a uma verdadeira reforma do modo de pensar .
Revolução: Pode gerar novos preconceitos como os antigos : rédeas para a massa sem pensamento
ilustração EXIGE liberdade
/---uso público da razão em todos os elementos ( livre)
*uso público da razão : Aquele que qualquer um, enquanto erudito,faz uso da razão perante o grande público letrado
erudito: scholar,perito
público genuíno : mundo
*Uso privado da razão: aquele que faz uso da razão num certo cargo público ou função a ele confiado.
_______________________________________
aplicação na comunidade : homem é um duplo na comunidade :
---passivo: seguir ordens do governo: obedecer para manter os fins;
e
----ativo (erudito): raciocinar e se dirigir por escrito a um público genuíno ( emitir seu ponto de vista) . erudito tem possibilidade de contestar
homem é passivo e ativo : obedece e contesta simultaneamente
Exemplos:
Ex: oficial do exército : obedece a ordem, mas pode fazer observações sobre os erros para que seu público julgue.
ex: Pagar impostos: deve-se pagar impostos ( obrigação), mas , como erudito , pode-se expor a injustiça de tal pagamento.
Ex: Clérigo : catecismo ( igreja) : passivamnete devo ensinar conforme a igreja o catecismo, mas como erudito tenho a liberdade de apontar ao público sobre os erros dos símbolos religiososos.
Uso privado: doméstico; circunscrito a situação específica ( particular)
uso público: erudito escreve para todos do mundo.
*
pedra de toque do que pode ser decretada como lei : pode um povo impor a si próprio essa lei?
Manutenção da ordem atual , mas possibilidade de crítica enquanto erudito
Até
que os cidadãos , unindo-se ( não todos) pudessem apresentar proposta frente no trono ( poder) para possíveis modificações--- ênfase na questão religiosa ( liberdade de credo)
Não se pode é deixar imutável ( reerguido ou qualquer ) sem possibilidade de críticas.
*
Homem pode adiar, por um tempo, a ilustração mas não renunciá-la a si ou para descendência --- tal ato lesa o direito da humanidade
*
#MONARCA
Nem o monarca , nem a humanidade pode decidir renunciar a ilustração
papel do monarca: sua vontade unifica a vontade do povo;
se há ordem civil, súditos podem agir por si e inclusive criticá-lo " Caesar non est supra grammaticos"
Príncipe : deve nada prescrever sobre religião
*
#Época e iluminismo
"VIVEMOS NÓS AGORA NUMA ÉPOCA ESCLARECIDA? R-Kant: NÃO, mas vive-se na época do iluminismo ( servir-se do seu próprio entendimento; processo em que que se está aperfeiçoanado o seu entendimento sempre)
---Falta muito ( principalmente em religião)
*
Liberdade religiosa
difusão religiosa pode gerar conflitos com obstáculos externos de um governo que a si mesmo se compreende mal; R-mas não há o que recear pela ordem e unidade comunitária, pois os homens libertam-se do brutal , quando não se procuram conservar nele.
*
PARODOXO
maior liberdade civil= maior liberdade do espírito do povo; mas estabelece limite que não se transpõe
menor liberdade civil: cria espaço gradual para alargar segundo capacidade do povo
Mas mesmo aquele que esclarecido ( pensa por si) e tem um exército ( rei) pode dizer algo contra o estado livre e ousar: Raciocinai o quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes, mas obedece"
LIBERDADE: atua no sentimento do povo e mesmo nos princípios do governo : tratar o homem conforme sua dignidade
Iluminismo : saída do homem de sua menoridade de que ele próprio é culpado
menoridade : incapacidade de se servir do entendimento sem orientação de outrem.
culpa própria: falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem o guia de outrem. SAPERE AUDE! ( ousa saber) ( horácio) --uso do próprio entendimento
maioridade natural ( naturaliter maiorennes) [biológica]:torna a possibilidade de crítica no sujeito
ficam na menoridade os que seguem: tutores/guias espirituais; livros guias
dificuldade : homem acostumado a menoridade ( quase uma natureza - fruto do mau uso dos seus dons naturais ou instrumentos mecânicos do uso racional)
Alguns tutores: dominam o público - obrigam o homem a permanecer na menoridade : não incitam a ilustração.--------consequência : lentidão do público a chegar a ilustração.
Um público pode por si mesmo se esclarecer: inevitável se for dado liberdade
Revolução: {talvez}---gere queda do despotismo pessoal e opressão gananciosa domindadora, MAS não leva a uma verdadeira reforma do modo de pensar .
Revolução: Pode gerar novos preconceitos como os antigos : rédeas para a massa sem pensamento
ilustração EXIGE liberdade
/---uso público da razão em todos os elementos ( livre)
*uso público da razão : Aquele que qualquer um, enquanto erudito,faz uso da razão perante o grande público letrado
erudito: scholar,perito
público genuíno : mundo
*Uso privado da razão: aquele que faz uso da razão num certo cargo público ou função a ele confiado.
_______________________________________
aplicação na comunidade : homem é um duplo na comunidade :
---passivo: seguir ordens do governo: obedecer para manter os fins;
e
----ativo (erudito): raciocinar e se dirigir por escrito a um público genuíno ( emitir seu ponto de vista) . erudito tem possibilidade de contestar
homem é passivo e ativo : obedece e contesta simultaneamente
Exemplos:
Ex: oficial do exército : obedece a ordem, mas pode fazer observações sobre os erros para que seu público julgue.
ex: Pagar impostos: deve-se pagar impostos ( obrigação), mas , como erudito , pode-se expor a injustiça de tal pagamento.
Ex: Clérigo : catecismo ( igreja) : passivamnete devo ensinar conforme a igreja o catecismo, mas como erudito tenho a liberdade de apontar ao público sobre os erros dos símbolos religiososos.
Uso privado: doméstico; circunscrito a situação específica ( particular)
uso público: erudito escreve para todos do mundo.
*
pedra de toque do que pode ser decretada como lei : pode um povo impor a si próprio essa lei?
Manutenção da ordem atual , mas possibilidade de crítica enquanto erudito
Até
que os cidadãos , unindo-se ( não todos) pudessem apresentar proposta frente no trono ( poder) para possíveis modificações--- ênfase na questão religiosa ( liberdade de credo)
Não se pode é deixar imutável ( reerguido ou qualquer ) sem possibilidade de críticas.
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Homem pode adiar, por um tempo, a ilustração mas não renunciá-la a si ou para descendência --- tal ato lesa o direito da humanidade
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#MONARCA
Nem o monarca , nem a humanidade pode decidir renunciar a ilustração
papel do monarca: sua vontade unifica a vontade do povo;
se há ordem civil, súditos podem agir por si e inclusive criticá-lo " Caesar non est supra grammaticos"
Príncipe : deve nada prescrever sobre religião
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#Época e iluminismo
"VIVEMOS NÓS AGORA NUMA ÉPOCA ESCLARECIDA? R-Kant: NÃO, mas vive-se na época do iluminismo ( servir-se do seu próprio entendimento; processo em que que se está aperfeiçoanado o seu entendimento sempre)
---Falta muito ( principalmente em religião)
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Liberdade religiosa
difusão religiosa pode gerar conflitos com obstáculos externos de um governo que a si mesmo se compreende mal; R-mas não há o que recear pela ordem e unidade comunitária, pois os homens libertam-se do brutal , quando não se procuram conservar nele.
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PARODOXO
maior liberdade civil= maior liberdade do espírito do povo; mas estabelece limite que não se transpõe
menor liberdade civil: cria espaço gradual para alargar segundo capacidade do povo
Mas mesmo aquele que esclarecido ( pensa por si) e tem um exército ( rei) pode dizer algo contra o estado livre e ousar: Raciocinai o quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes, mas obedece"
LIBERDADE: atua no sentimento do povo e mesmo nos princípios do governo : tratar o homem conforme sua dignidade
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