Analítica dos conceitos
- decomposição da própria faculdade do entendimento, para examinar a posssibilidade dos conceitos a priori, procurando-os somente no entendimento, como seu lugar de origem, e analisando em geral o uso puro do entendimento.
- percurso: conceitos puros nos seus germes e disposições humanas até o seu desenvolvimento por ocasião da experiência e em seguida libertos das condições empíricas que lhe são inerentes e sejam apresentados em sua pureza
- capítulo 1- do fio condutor para a descoberta de conceitos puros do entendimento
- filosofia transcendental : procura conceitos segundo um princípio (entendimento)
conceitos que brotam do entendimento como de uma unidade absoluta, puros e sem mistura, tem de se ligar entre si segundo um conceito ou uma ideia.
- a priori. vantagem desse método : exclui o acaso ou o capricho daquele que conceitua
- primeira seção- do uso lógico do entendimento em geral
- entendimento ( definição negativa ) : faculdade não sensível do conhecimento
- fora da intuição não há outro modo de conhecer senão pro conceitos
- conhecimento do entendimento =conhecimento por conceitos= conhecimento discursivo . não intuitivo ( âmbito sensível)
- intuição está para afecções dos sentidos. entendimento está para funções
- funções: unidade de ação que consiste em ordenar diversas representações sob uma representação comum.
- conceitos : fundam -se na espontaneidade do pensamento, tal como as intuições sensíveis sobre a receptividade das inpressões (p.102)
- conceito nunca é referido a um objeto imediatamente, mas a qualquer outra representação ( quer seja intuição ou mesmo conceito). (obs: única representação que se refere diretamente ao objeto é a intuição).
- entendimento só pode fazer USO desses conceitos por meio da formulação de Juízos
- JUÍZO: conhecimento mediato do objeto, portanto a representação de uma representação dessse objeto ( p.102)
- em cada conceito há um conceito válido para diversos conceitos e que, nesta pluralidade, compreende também uma dada representação, referindo-se esta última imediatamente ao objeto.
- " Assim todos os juízos são funções da unidade entre as nossas representações, já que , em vez de uma representação imediata, se carece, para conhecimento do objeto , de uma mais elevada, que inclua em si a primeira e outras mais, e deste modo se reunem num só, muitos conehyciemtnos possíveis." ( p.103)
- entendimento pode ser ser representado como FACULDADE DE JULGAR
- julgar é capacidade de pensar - se pensa por conceitos- juízo = uso dos conceitos formulados
- MAS conceitos ( enquanto predicados de juízos posssíveis) referem-sea qualquer representação de objeto ainda indeterminado.
- ex: o conceito de corpo significa algo, como um metal, que por sua vez (o metal) pode ser conhecido por meio deste conceito.
- conceito: predicado de um juízo possível. só é conceito na medida que nela são contida outras representações, por intermédio das quais se pode referir o objeto.
- todas as funções do entendimento = funções da unidade do juízo
- Segunda seção - da função lógica do entendimento nos Juízos
- abstração do conteúdo de um juízo geral--simples forma do entendimento--- redução da função do pensamento a 4 rubricas ( cada qual com 3 momentos): ( funções lógica dos juízo )
- 1.Quantidade dos Juízos
- Universais
- Particulares
- Singulares
- 2. Qualidade
- Afirmativos
- Negativos
- Infinitos
- juízo que formulam limite entre os inúmeras possiblidades. Ex: alma não é imortal. entre a inúmeras coisas ela diz negativamente uma coisa entre milhares que não imortal. exlcuiu um
- 3. relação
- Categóricos
- a) do predicado com o sujeito
- consideram-se apenas dois conceitos
- Hipotéticos
- b) do princípico com a sua consequência
- considera-se dois juízos
- ex: Se houver justiça, o mau obstinado será castigado
- relação causa-consequência de duas porposições ( juízos): Há uma justiça perfeita e o mau obstinado é castigado.
- não se sabe se tais porposições são verdadieras em si- apenas a consequência é pensada
- Disjuntivos
- c) do conhecimento dividido e de todos os membros da divisão entre si
- considera-se vários juízos nas sua relações recíprocas
- ex: ou ou- uma ou mais proposição em oposição lógica- uma proposição exclui a outra. mas ao mesmo tempo constitui uma comunidade de esfera possível do conhecimento.
- 4.Modalidade: não contribui com o conteúdo do juízo , se refere apenas ao valor da cópula em relação ao pensamento em geral.
- Problemáticos
- juízos em que se atribui à afirmação ou negação um valor apenas possível ( arbitrário)
exprime mera possibilidade lógica
- aceitação simplesmente arbitrária de tomar esta proposição por válida pelo entendimento
- Assertóricos
- juízos em que esse valor é considerado real ( verdadeiro)
- Apodíticos
- aqueles em que se considera esse valor necessário
- terceira seção: dos conceitos puros do entendimento
- o diverso advindo da sensação exige , por causa da espontaneidade do nosso pesamento , que o diverso seja percorrido, recebido e ligado de determinado modo que se converta em intuição
- isto é Síntese
- o ato de juntar, uma às outras diversas representações e conceber a sua diversidade num conhecimento.
- síntese pura; quando o diverso não é dado empiricamente , mas a priori ( como o que é dado no espaço e no tempo) .
- "antes de toda análise das nossas representações, tem estas de ser dadas primeiramente e nenhum conceito pode ser de origem analítica quanto ao conteúdo . "
- reúne os elementos para o conhecimento e os une num determinado conteúdo.
- "A síntese em geral é como veremos mais adiante um simples efeito da imaginação função cega,,embora imprescindível, da alma, sem a qual nunca teríamos conehcimento algum, mas da qual muito raramente temos consciência."
- síntese reporta a conceitos- gera conheciemnto
- síntese pura, representada de uma maneira universal = dá o conceito puro do entendimento
- esta síntese se assenta sob a unidade sintética a priori
- uma síntese segundo conceitos ( entre conceitos?), se fundamenta sob a base comum da unidade.
- diversas representaçõs são reduzidas analiticamente a conceito. Já a lógica transcendental
- faz com que a síntese pura de das representações se reduza a conceitos
- passos para o efeito de conhecimento de todos os objetos a priori
- 1- o diverso da intuição pura
- 2- a síntese desse diverso pela imaginação ( ainda não proporciona conhecimento)
- os conceitos são o terceiro passo para o conheciemnto de um dado objeto e assentam no entendimento.
- conceito aqui confere unidade a esta síntese pura e consistem unicamente na representação desta unidade sintética necessária.
- conceito puro do entendimento: dá unidade às diversas representações num juízo e unidade também à mera síntese de representações diversas numa ituição
- se referem a priori aos objetos
- ENTENDIMENTO se esgota em duas funções-
- funções lógicas (tábua anterior) do juízo
- categorias (conceitos puros do entendimento)
- tábua de categorias
- 1-DA QUANTIDADE
- unidade
- pluralidade
- totalidade
- 2.DA QUALIDADE
- Realidade
- Negação
- Limitação
- 3-DA RELAÇÃO
- inerência e subsistência ( substantia et accidens)
- Causalidade e dependência ( causa e feito)
- Comunidade ( ação recíproca entre o agente e o paciente)
- 4- DA MODALIDADE
- Possibilidade--impossibilidade
- Existência -não eexistência
- Necessidade-contigência
- categorias : conceitos originariamente puros, da síntese que o entendimente a priori contém em si, e apenas graças ao quais É UM ETENDIMENTO PURO
- SÓ MEDIANTE AS CATEGORIAS PODE COMPREENDER ALGO NO DIVERSO DA INTUIÇÃO, ISTO É, PODE PENSAR UM OBJETO DELA ( P.111)
- CONSIDERAÇÕS SOBRE A TÁBUA DECATEGORIAS
- tábua indispensável teoricamente para elaborar o TODO qu forma uma ciência pois baseia-se em:
- conceitos a priori
- dividida sistematicamente segundo princípios determinados ( lista completa dos conceitos elementares do entendimento e até mesmo a forma de um sistema desses conceitos no entendimento humano)
- contém nela todos os momentos de uma projetada ciência especulativa e, inclusive, a sua ordenação.
- primeira observaçãọ: tábua contem 4 classes de conceitos do entendimento
- podem ser subdivididas em duas seções
- 1-referindo-se a objetos da intuição ( tanto pura como empírica)
- 2- referindo-se a existência desses objetos ( quer em relação entre eles, quer em relação com o entendimento.)
- segunda observação: sempre em cada classe um número igual de categorias (3).
- gera reflexão: toda a divisão a priori por conceitos deve ser uma dicotomia.
- acrescenta-se que a terceira categoria resulta sempre da ligação da segunda com a primeira d esua classe
- ex: totalidade= pluralidade considerada como unidade. limitação: realidade ligada a negação. comunidade= causalidade de uma substância em determinação recíproca com outra substância. necessidade:existência dada pela possibilidade
- não é conceito derivado das outras duas
- unidade qualitativa
- requisitos para formulação de um conceito:
- a unidade do conceito
- a verdade tudo que dele pode ser dele imediatamentee derivado
- integralidade de tudo que dele se extraiu
- critério de uma hipótese (p.117)
- unidade ( sem hipótese subsidiária)
- verdade das consequências que dele derivm
- integralidade do principio explicativo em relação a esta consequência
- capítulo II- da dedução dos conceitos puros do entendimento
- primeira seção
- dos princípios de uma dedução transcendental em geral
- dedução transcendental: o modo pelo qual esses conceitos podem se refeir a priori a objetos extraídos de nenhuma experiência
- diferente da dedução empírica: como se adquire um conceito mediante a experiência
- dois tipos de conceito a priori
- intuição do espaço e do tempo -foras da sensibilidade
categorias-forma do pensamento
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
analítica dos conceitos -incompleto
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