Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade
mulher negra nos EUA- casar, ser professora de escola,empregada domestica
lecionar—luta antirracista
intelectual-contrahegemonia-resistência ao homem branco ideologicamente-negro historicamente trabalho braçal
escolas dessegregadas-diluição da luta antirracista-” todos iguais”-mas não havia políticas de resistências ensinadas—reprodução de conhecimentos de dominação
escolas dessegregadas—objetivo era provar igualdade—pretos podiam ser clones dos brancos-escolas que quer apagar diferenças
educação como prática da liberdade---luta por uma educação contra dominação
hooks-usa paradigma freiriano para aulas sobre feminismo e processo educativo do movimento negro feminista
sala de aula—lugar de entusiasmo, não de tédio -critica aos esquemas absolutos e fixos do currículo—flexível e de acordo com a perspectiva e necessidade dos alunos. Necessidade de conhecer o aluno
reconhecimento da presença do aluno e de todos em sala
sala de aula-espaço comunitário-comunidade de aprendizado
cada sala de aula é diferente
paulo freire -educação bancária-aluno mero receptor onde se deposita o conteúdo-critico—educação como prática dda liberdade
a autoatualização faz parte de um itinerário formativo que
almeja desenvolver plenamente as nossas capacidades e potencialidades, de tal sorte que,
uma vez descoberta a própria vocação, ela deve ser posta a serviço da construção de um
mundo melhor. --modelo holístico—thich nhat hanh—desenvolvimento de mente corpo e espírito
integralidade do professor corpo -corpo negro , mulher—autoautalizado
pedagogia como pratica da liberdade—expressão e confissão do aluno valorizado—partilha
professor --partilha sua experiência também-- troca bilateral—evitar professor como julgador da experiência
desconstrução de antigas epistemologias
crítica a certa multiculturalismo em que consegue harmonizar diferenças—aceitação de existências de antagonismos sociais—incluso em sala de aula
medo irracional—descentralização do cultura europeia branca—genocídio cultural
não há necessidade de substituir um bloco cultural por outro—ditadura de modelo epistemológico—diversidade
experiência de inclusão-- mudar a forma única de pensar e aprender
não há educação politicamente neutra
ausência de segurança para poder falar—silêncio de alunos (mulheres, negros, etc—medo de ridicularização
se afirmarem menos a subjetividade, menos risco de agressão---negros, mulheres
criar comunidade em sala—todos participarem-valor da voz individual
quem ouve e quem fala, quem é
professor aprende códigos culturais dos alunos—as maneiras e formas de viver e aprender—alunos aprende os códigos culturais do professor
alunos livres para falar—possibilidade crítica dos alunos
informante nativo—pessoa teria um conhecimento privilegiado baseado na experiência > ex: homem negro numa sala de brancos—privilegiado para informar algo—FALSO--responsabilidade injusta—viver uma situação ou pertencer a um grupo não habilita uma necessária visão crítica e teórica sobre o assunto.
Patriarcado capitalista de supremacia branca
leitora de freire, fanon –mas critica o modelo masculinista de combate a opressão—paradigma falocêntrico de libertação
mas a própria pedagogia de freire dá as ferramentas para correção desse backround machista
freire-arma pedagogica sujeito colonizado
intelectual negro com acesso cultural epistemológico branco pode trair seu grupo. Ética em relação as sua origens e aos negros expropriados dessa base cultural padrão normativa—partilhar privilégios
teoria não gera cura, revolução e transformação—direcionamento prático necessário
posse de conceito não gera processo ou prática
fontes coletivas do processo de teorização feminismo e negritude
institucionalização da teoria feminista—universidades--processo de declínio da dimensão da relevância da oralidade sobre a escrita na teoria
interseccionalidade—mulher-negra
elitização da teoria feminista—problema--círculos pequenos de entendimento de uma teoria que deveria agregar—teoria tem que estar no cotidiano de uma conversa comum
teoria é também separação , exclusão e divisão
mas há contribuições da teoria
teoria é uma prática social feita por certos grupos—potencial opressor além de emancipador—meio feminista também ocorre isso—hierarquias
contraponto—rebaixamento da teoria ou desprezo aos intelectuais no movimento negro
cisão entre teoria e prática—toda prática pressupõe um mínimo de teorização sobre o real
teoria e prática unidas
teoria que não se resuma à escrita, mas acessível oralmente
teoria é possibilidade de dar o nome a nossa dor e sofrimento (mulher e negro)
não há essencialismo negro—ideia de uma identidade negra única e monolítica e homogênea
professor cai nesse essencialismo
mais fácil se houvesse unificaria a luta—mas não há—e risco de usar paradigmas de controles e indiferenciação dos grupos dominantes
desconstruir a ideia de competição em sala—retirar a ideia de voz privilegiada
como partilhar experiência sem ser essencialista—achar que sua experiência é universal ou como se fosse universal?
Experiência essencial mas pode impedir amplitude de uma visão maior e aglutinante--teoria
experiência+teoria
experiência dos eua
dissolução da escravidão—agravamento do medo da relação interracial—homens negros-mulheres brancas-tabu
amizade mulheres negras e brancas—dificil--marcado pelo estigma serva-senhora-trabalhos domesticos—dominação sem mediaçaõ do desejo sexual
reforço da diferença no status de raça—gênero igual
patriarcado branco—policiar corpos brancos das mulheres (sexo com negros) mas abuso dos corpos negros femininos
brancas viam negras como concorrentes--- mesmo que furto de estupros e violência com negras
histórico de antagonismo—falta de compaixão das mulheres brancas sobre mulheres negras—mulheres negras separadas dos filhos e estupradas
pós-abolição—negra empregada
divisão de vida
carinho da senhora sobre a empregada não elimina diferenças de status
carinho inclusive pode ser instrumento de dominação—fácil observar em relações heterossexuais
negras que não foram empregadas aprenderam uma visão negativa das mulheres brancas—repassam tal valor
relações inter-raciais atuais—mulheres próximas no trabalho, mas concorrentes sexuais
pouco exploradas as razões negativas da mulheres negras veremm negativamentemulheres brancas---resposta sem mediações---negras loucas e irracionais
confrontar e teorizar no feminismo—racismo das mulheres brancas e reações das mulheres negras
ausência da mulher branca em entender sua branquitude e seus preconceitos
mulheres negras recusam amizade de mulheres brancas-medo de serem traídas quanto a imposição de elementos no discurso que afirmem sua posição
medo do feminismo branco de perderem sua posição frente às mulheres negras, mais oprimidas
conflitos sem ala—aceitar
outra coisa interessante proposta é que o homem negro sofre uma "castração" historicamente. por ser escravo ele não podia exercer os privilégios masculinos sobre a mulher. a consequência liberto é que como forma compensatória o homem negro oprime mais fortemente a mulher.
Predominância da crítica do racismo—perspectiva masculina
negação que o patriarcado dava poder ao homem negro sobre a mulher negra
existe possibilidade de manipulação dos movimentos negro feministas pelos dominadores-sim, manipulação—mas melhor do que manter o sistema dominante vigente—risco a correr
crítica a identidade em sala de aula
nos corporificarmos—mulher, negro, gordo
diálogo—reestabelecer a importância vida do trabalhador estudante
língua do opressor—colonizado
apropriação da língua do colonizado
norma padrão vs idioma vivido
pressuposição que a norma padrão seria o veículo ideal para o movimento feminista negro—é de fato? Usar poucas variações linguísticas e oralidade.
cultura dominante---impõe valores pedagógicos
privação da experiência popular no ambiente acadêmico
aceitar ou rejeitar normas da academia—lugar de intersecção
poder em si não é negativo
lugar do erótico em sala de aula—carinho
carinho de alguns—porque não afeto a todos - sala de aula não é competição
Nenhum comentário:
Postar um comentário