terça-feira, 28 de maio de 2024

Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade- bell hooks

 

Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade


mulher negra nos EUA- casar, ser professora de escola,empregada domestica


lecionar—luta antirracista


intelectual-contrahegemonia-resistência ao homem branco ideologicamente-negro historicamente trabalho braçal


escolas dessegregadas-diluição da luta antirracista-” todos iguais”-mas não havia políticas de resistências ensinadas—reprodução de conhecimentos de dominação


escolas dessegregadas—objetivo era provar igualdade—pretos podiam ser clones dos brancos-escolas que quer apagar diferenças



educação como prática da liberdade---luta por uma educação contra dominação


hooks-usa paradigma freiriano para aulas sobre feminismo e processo educativo do movimento negro feminista


sala de aula—lugar de entusiasmo, não de tédio -critica aos esquemas absolutos e fixos do currículo—flexível e de acordo com a perspectiva e necessidade dos alunos. Necessidade de conhecer o aluno


reconhecimento da presença do aluno e de todos em sala


sala de aula-espaço comunitário-comunidade de aprendizado


cada sala de aula é diferente


paulo freire -educação bancária-aluno mero receptor onde se deposita o conteúdo-critico—educação como prática dda liberdade


a autoatualização faz parte de um itinerário formativo que

almeja desenvolver plenamente as nossas capacidades e potencialidades, de tal sorte que,

uma vez descoberta a própria vocação, ela deve ser posta a serviço da construção de um

mundo melhor. --modelo holístico—thich nhat hanh—desenvolvimento de mente corpo e espírito


integralidade do professor corpo -corpo negro , mulher—autoautalizado


pedagogia como pratica da liberdade—expressão e confissão do aluno valorizado—partilha

professor --partilha sua experiência também-- troca bilateral—evitar professor como julgador da experiência


desconstrução de antigas epistemologias


crítica a certa multiculturalismo em que consegue harmonizar diferenças—aceitação de existências de antagonismos sociais—incluso em sala de aula


medo irracional—descentralização do cultura europeia branca—genocídio cultural


não há necessidade de substituir um bloco cultural por outro—ditadura de modelo epistemológico—diversidade


experiência de inclusão-- mudar a forma única de pensar e aprender


não há educação politicamente neutra


ausência de segurança para poder falar—silêncio de alunos (mulheres, negros, etc—medo de ridicularização


se afirmarem menos a subjetividade, menos risco de agressão---negros, mulheres


criar comunidade em sala—todos participarem-valor da voz individual


quem ouve e quem fala, quem é


professor aprende códigos culturais dos alunos—as maneiras e formas de viver e aprender—alunos aprende os códigos culturais do professor


alunos livres para falar—possibilidade crítica dos alunos


informante nativo—pessoa teria um conhecimento privilegiado baseado na experiência > ex: homem negro numa sala de brancos—privilegiado para informar algo—FALSO--responsabilidade injusta—viver uma situação ou pertencer a um grupo não habilita uma necessária visão crítica e teórica sobre o assunto.


Patriarcado capitalista de supremacia branca


leitora de freire, fanon –mas critica o modelo masculinista de combate a opressão—paradigma falocêntrico de libertação


mas a própria pedagogia de freire dá as ferramentas para correção desse backround machista


freire-arma pedagogica sujeito colonizado


intelectual negro com acesso cultural epistemológico branco pode trair seu grupo. Ética em relação as sua origens e aos negros expropriados dessa base cultural padrão normativa—partilhar privilégios


teoria não gera cura, revolução e transformação—direcionamento prático necessário


posse de conceito não gera processo ou prática


fontes coletivas do processo de teorização feminismo e negritude


institucionalização da teoria feminista—universidades--processo de declínio da dimensão da relevância da oralidade sobre a escrita na teoria


interseccionalidade—mulher-negra


elitização da teoria feminista—problema--círculos pequenos de entendimento de uma teoria que deveria agregar—teoria tem que estar no cotidiano de uma conversa comum


teoria é também separação , exclusão e divisão


mas há contribuições da teoria


teoria é uma prática social feita por certos grupos—potencial opressor além de emancipador—meio feminista também ocorre isso—hierarquias


contraponto—rebaixamento da teoria ou desprezo aos intelectuais no movimento negro


cisão entre teoria e prática—toda prática pressupõe um mínimo de teorização sobre o real

teoria e prática unidas


teoria que não se resuma à escrita, mas acessível oralmente


teoria é possibilidade de dar o nome a nossa dor e sofrimento (mulher e negro)


não há essencialismo negro—ideia de uma identidade negra única e monolítica e homogênea


professor cai nesse essencialismo


mais fácil se houvesse unificaria a luta—mas não há—e risco de usar paradigmas de controles e indiferenciação dos grupos dominantes


desconstruir a ideia de competição em sala—retirar a ideia de voz privilegiada


como partilhar experiência sem ser essencialista—achar que sua experiência é universal ou como se fosse universal?


Experiência essencial mas pode impedir amplitude de uma visão maior e aglutinante--teoria

experiência+teoria


experiência dos eua


dissolução da escravidão—agravamento do medo da relação interracial—homens negros-mulheres brancas-tabu


amizade mulheres negras e brancas—dificil--marcado pelo estigma serva-senhora-trabalhos domesticos—dominação sem mediaçaõ do desejo sexual


reforço da diferença no status de raça—gênero igual


patriarcado branco—policiar corpos brancos das mulheres (sexo com negros) mas abuso dos corpos negros femininos


brancas viam negras como concorrentes--- mesmo que furto de estupros e violência com negras


histórico de antagonismo—falta de compaixão das mulheres brancas sobre mulheres negras—mulheres negras separadas dos filhos e estupradas


pós-abolição—negra empregada

divisão de vida

carinho da senhora sobre a empregada não elimina diferenças de status


carinho inclusive pode ser instrumento de dominação—fácil observar em relações heterossexuais


negras que não foram empregadas aprenderam uma visão negativa das mulheres brancas—repassam tal valor


relações inter-raciais atuais—mulheres próximas no trabalho, mas concorrentes sexuais



pouco exploradas as razões negativas da mulheres negras veremm negativamentemulheres brancas---resposta sem mediações---negras loucas e irracionais


confrontar e teorizar no feminismo—racismo das mulheres brancas e reações das mulheres negras


ausência da mulher branca em entender sua branquitude e seus preconceitos


mulheres negras recusam amizade de mulheres brancas-medo de serem traídas quanto a imposição de elementos no discurso que afirmem sua posição


medo do feminismo branco de perderem sua posição frente às mulheres negras, mais oprimidas



conflitos sem ala—aceitar


outra coisa interessante proposta é que o homem negro sofre uma "castração" historicamente. por ser escravo ele não podia exercer os privilégios masculinos sobre a mulher. a consequência liberto é que como forma compensatória o homem negro oprime mais fortemente a mulher.


Predominância da crítica do racismo—perspectiva masculina


negação que o patriarcado dava poder ao homem negro sobre a mulher negra


existe possibilidade de manipulação dos movimentos negro feministas pelos dominadores-sim, manipulação—mas melhor do que manter o sistema dominante vigente—risco a correr


crítica a identidade em sala de aula


nos corporificarmos—mulher, negro, gordo


diálogo—reestabelecer a importância vida do trabalhador estudante


língua do opressor—colonizado


apropriação da língua do colonizado


norma padrão vs idioma vivido


pressuposição que a norma padrão seria o veículo ideal para o movimento feminista negro—é de fato? Usar poucas variações linguísticas e oralidade.


cultura dominante---impõe valores pedagógicos


privação da experiência popular no ambiente acadêmico


aceitar ou rejeitar normas da academia—lugar de intersecção


poder em si não é negativo


lugar do erótico em sala de aula—carinho


carinho de alguns—porque não afeto a todos - sala de aula não é competição



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